Campo Grande integra primeiro programa nacional de Soluções Baseadas na Natureza do país
Acelerador de Soluções Baseadas na Natureza em Cidades visa criar mais resiliência para enfrentar desafios climáticos em ambientes urbanos
Guilherme Cavalcante –
Campo Grande é uma das cidades contempladas por projetos ambientais que podem beneficiar até três milhões de brasileiros com iniciativas em SBN, como são chamadas as Soluções Baseadas na Natureza. A iniciativa é da WRI Brasil, instituto que atua no desenvolvimento de estudos voltados à qualidade de vida das pessoas por ações ambientais.
O projeto Acelerador de Soluções Baseadas na Natureza é o primeiro programa de aceleração para projetos urbanos de SBN no Brasil. Além de Campo Grande – que foi selecionada entre 84 inscritos – também participam da iniciativa Camaçari (BA), Estrela (RS), Maringá (PR), Maranguape (CE), Raposos (MG), Santos (SP), São Carlos (SP), Sobral (CE) e São José dos Campos (SP).
Conforme a entidade, esses municípios receberam capacitações, mentoria e apoio técnico a projetos verdes ao longo de 2023 e contarão até com oportunidades de conexão com potenciais financiadores. Os projetos que mais avançaram na viabilidade técnica, de Campo Grande e Maranguape, receberam apoio adicional até junho deste ano. Os resultados serão apresentados em webinar nesta quarta-feira (7).
No caso, dois projetos selecionados para a fase de Impacto do Acelerador. A seleção considerou a avaliação de todos os materiais gerados ao longo da aceleração: as atividades e exercícios práticos entregues pelas equipes, o Dossiê e o pitch realizado para a banca no evento. Os dois projetos selecionados foram Parque Pirapora, de Maranguape (CE), e Parque dos Ipês, de Campo Grande (MS).
O que são SBN?
Soluções Baseadas na Natureza (SBN) são infraestruturas verdes, que recompõem processos naturais como a drenagem das águas e a regulação da temperatura. É o caso de parques lineares, jardins de chuva e corredores ecológicos, entre outros.
Estudos mostram que as SBN custam, em média, 50% menos do que a infraestrutura cinza tradicional e geram 28% a mais de valor agregado em termos de produtividade, benefícios socioambientais e geração de cadeias de trabalho resilientes. Apesar desse potencial, a adoção em grande escala das SBN como medida de infraestrutura urbana ainda não é uma realidade.
(Com informações da assessoria)
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