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Cotidiano

Após paralisação, policiais civis marcam assembleia para discutir aumento salarial

Policiais civis tiveram paralisação proibida pela Justiça
Fábio Oruê -
policiais civis
Paralisação dos policiais civis (Arquivo, Jornal Midiamax)

O (Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Mato Grosso do Sul) marcou um novo encontro da Assembleia Geral Permanente para discutir o reajuste salarial. Este será a terceira reunião em assembleia após a paralisação de dois dias, em meados de setembro.

O sindicato instaurou a assembleia permanente em 24 de setembro, com outro encontro no dia 27. Os encontros acontecem após a paralisação que deveria durar 72h, mas decisão judicial pôs fim a manifestação por considerá-la ilegal.

Em sua decisão, o desembargador do (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Nélio Stábile, diz “a população não poderia sofrer mais prejuízos, a exemplo do que ocorreu quando houve paralisação em 04 e 19 setembro deste ano, ocasião em que foi instaurada mesa de negociações mas, todavia, rejeitadas as propostas apresentadas”.

O desembargador então concedeu tutela de urgência requerida para o fim de determinar que o Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Mato Grosso do Sul se abstenha de iniciar, dar continuidade ao movimento de paralisação, com imediato retorno aos trabalhos normais, sob as penas da lei.

Reajuste salarial

No último dia 24, os policiais civis filiados ao Sinpol aprovaram quatro contrapropostas encaminhadas ao Governo do Estado, em relação ao reajuste salarial da categoria.

Dentre elas, está a concessão imediata de aumento de R$ 486,00 no subsídio inicial do policial civil, elevando-o para R$ 6.353,12. Na sequência, a proposta requer acréscimo de R$ 373,00, em abril de 2025, totalizando R$ 6.726,12. Depois, em outubro de 2025, a proposta prevê novo aumento de R$ 373,00, elevando o salário para R$ 7.099,12. Por fim, em março de 2026, acréscimo de R$ 400,00, chegando a R$ 7.499,12, o sexto salário nacional.

Além disso, a proposta encaminhada ao Governo prevê a criação da 4ª classe para as demais carreiras da Polícia Civil com o atual subsídio (como classe inicial), extinguindo-se as referências e retornando o interstício de 20% entre as classes.

A proposta prevê ainda a concessão imediata do auxílio saúde para as demais carreiras da polícia civil, no percentual de 10% do nível I da classe especial, para ativos e inativos, mantendo-se a contribuição patronal para o do servidor.

Por fim, a proposta prevê a extinção do sétimo nível (5%) e da referência 7ª (10%), e aplicando-se os 15% no subsídio de todas as carreiras; reduzindo-se de 21 (vinte e um) para 18 (dezoito) anos a obtenção do final de carreira; mais a concessão do auxílio saúde no valor de R$ 1.000,00 para todos os policiais, ativos, inativos e pensionistas.

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