Alojamento da empresa Enesa em Ribas do Rio Pardo foi alvo incêndio que seria criminoso, durante a madrugada desta quinta-feira (15). Colaboradores da terceirizada protestam desde a semana passada.
De acordo com informações do Rio Pardo News, grupo de trabalhadores depredaram e atearam fogo no local, que é um dos maiores alojamentos do município. A polícia ainda investiga a origem do incêndio.
A página 'Ribas Ordinário' publicou vídeos do momento do incêndio. É possível ver homens com baldes e extintores tentando apagar o fogo.
Confira:
Protestos
Os protestos dos colaboradores da Enesa começaram na quarta-feira (7), após a empresa não liberá-los no Dia de Corpus Christi, na quinta-feira (8). A Enesa alegava que a data não é feriado nacional e no município de Ribas do Rio Pardo é considerado ponto facultativo.
Entretanto, após a solicitação dos trabalhadores, acabou concedendo descanso a todos os trabalhadores ou pagamento 100% do dia para o colaborador que se dispusesse ir trabalhar.
Na segunda-feira (12), cerca de mil trabalhadores protestarem na BR-262. Os funcionários fizeram uma caminhada pela rodovia até o local da obra pedindo por equiparação salarial. Trabalhadores afirmam que querem um salário equivalente a outras empresas que trabalham na obra.
O que diz a empresa?
Por outro lado, a Enesa diz que as movimentações ocorridas durante esta semana não são legais, pois atende 100% do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) acordado. Entretanto, abriu o diálogo com a classe.
Em nota, a empresa disse que na quarta-feira (14) entrou em acordo com os trabalhadores e se dispôs a realizar a rescisão dos trabalhadores que não quisessem mais trabalhar na empresa encaminhando-os de volta para casa.
Para os trabalhadores que quisessem retornar ao trabalho, a Enesa irá realizar o abono dos dias de paralisação e já poderiam retornar normalmente.
"Infelizmente, durante esta madrugada, ocorreu um incêndio criminoso em um dos nossos alojamentos, no qual até o momento não identificamos o causador. Porém, as autoridades policiais competentes estão apurando a situação para que os envolvidos sejam identificados e punidos de acordo com a lei", diz o texto.