Sem cemitério municipal, despedida dos pets continua pouco acessível em Campo Grande
Para classe alta, despedida dos pets conta com cerimônia e cremação, mas para os desafortunados resta apenas o ‘descarte’ dos corpos
Gabriel Neves –
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Para aqueles que têm seus animais de estimação como membros da família, a escolha de um fim apropriado para seu pet é pouco acessível em Campo Grande, que continua sem um cemitério municipal. Para quem está disposto a gastar, a despedida dos pets pode contar com cerimônia e cremação, já a classe mais baixa deve se contentar com o ‘descarte’.
A falta de um cemitério para que a população possa enterrar e se despedir de seus animais chegou a se tornar alvo de investigação do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).
Atualmente, Campo Grande conta com uma empresa especializada e autorizada para realizar a cremação dos animais, com valores que se aproximam de R$ 1 mil. Assim, eles realizam o trabalho de coleta domiciliar e cremação.
No processo, é realizada cerimônia para que o tutor possa se despedir de maneira digna do animal, humanizando a despedida, não a deixando se sobrepor às boas lembranças com o pet. Para isso, é necessário desembolsar valores entre R$ 500 e R$ 926,50.
Aqueles sem condições de desembolsar o dinheiro, precisam entregar o animal para o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses). O poder público não realiza o serviço de coleta, sendo necessário que o tutor leve o animal até o órgão.
De acordo com a prefeitura, o dono do animal pode realizar o transporte do corpo em sacos plásticos, caixas de papelão ou em qualquer outra embalagem, evitando a exposição direta. Além disso, o órgão recomenda que o animal seja levado nas primeiras horas após a morte. Após isso, o corpo do animal é encaminhado para incineração.
Falta de cemitério para pets vira investigação no MPMS
Em maio deste ano, o MPMS instaurou processo administrativo para acompanhar quais medidas são tomadas pelo município de Campo Grande com relação à destinação final de animais.
Conforme o documento, uma moradora entrou em contato após o animal de estimação, criado por 11 anos com a família, falecer. Ela relata a tristeza em buscar um local para enterrar o ‘Menino’, como o chamava.
Assim, a promotora Luz Marina Borges Maciel Pinheiro, da 26ª Promotoria de Justiça de Meio Ambiente, encaminhou ofício à Solurb, buscando informações de como é feito o atendimento da população quanto ao recolhimento dos animais domésticos mortos e como é feita a destinação final.
Foi encaminhado ofício também para a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana), para que preste os esclarecimentos sobre qual método (enterro, cremação ou descarte) de destinação final de animais domésticos é tecnicamente menos agressivo ao meio ambiente e se há previsão de implantação de cemitério ou crematório pelo poder público municipal.
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