Santa Casa volta a ter superlotação no setor de obstetrícia ‘demanda maior do que suportamos’
Situação constante expõe um gargalo da saúde de Mato Grosso do Sul: a falta de maternidades para atender a população do Estado
Priscilla Peres –
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O setor de obstetrícia da Santa Casa está lotado e, mais do que um problema pontual, a situação constante expõe um gargalo da saúde de Mato Grosso do Sul: a falta de maternidades para atender a população do Estado.
De acordo com a Santa Casa, nesta quarta-feira (28), todos os 33 leitos de internação SUS estão ocupados. E no Centro Obstétrico estão três recém-nascidos aguardando vaga na Terapia Intensiva Neonatal, quatro binômios mamãe-bebê, uma puérpera, uma recuperação de Aspiração Manual Intrauterina (AMIU) e três cesáreas encaminhadas.
Coordenador Médico da Maternidade da Santa Casa, Dr. Arnon Vilela explica que o maior hospital do Estado vive situação crítica, no setor de obstetrícia, devido à alta demanda por atendimento. “A gente vive uma realidade no setor de obstetrícia com demanda muito maior do que podemos suportar em relação à assistência”, afirma o médico.
Ele destaca que o setor é dinâmico e com alta rotatividade, mas que devido à dificuldade de atender a todos, as prioridades precisam ser definidas. O médico conta que na segunda-feira eram seis pacientes internados em enfermaria e no dia seguinte já eram 18 pacientes.
“É uma situação crítica e realmente o nosso setor hospitalar está defasado em relação a demanda da cidade e a gente recebe as demandas de alto risco e complexidade do Estado inteiro, então isso é um gargalo muito grande e que prejudica principalmente o paciente”.
Problema crônico no Estado
A Santa Casa é referência em atendimento de alta complexidade obstétrica e atende não só a demanda de Campo Grande, mas de todo o Estado. O problema é que a lotação de leitos não é realidade só da Santa Casa, as outras opções para gestantes também compartilham da mesma situação.
A maternidade Cândido Mariano convive com lotação de leitos de enfermaria para gestante em torno de 90%, assim como as vagas em UTI neonatal. A unidade é referência para casos de médio e baixo risco e atualmente todos os leitos de UTI neonatal e da unidade intermediária neonatal estão lotados.
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