Riedel entrega 1ª CNH Social e destaca ampliação para categorias C e D em MS

O Governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, entregou a 1ª Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por meio do programa CNH Social nesta segunda-feira (6), na sede do Detran-MS. A professora Kethelly Thais de Oliveira Magalhães, de 27 anos, foi a beneficiada.

Mãe de um filho de 5 anos, ela aprendeu a pilotar na autoescola e já conquistou sua habilitação na categoria A.

“É a minha mobilidade, para ir para o trabalho, para levar meu filho ao médico, para buscar ele na creche também. Como sou professora da Educação Especial, eu vou muito para a periferia. Pego ônibus cinco e meia da manhã. Aí eu já posso sair um pouquinho mais tarde para deixar meu filho na creche”, disse.

Dessa forma, todo o processo de habilitação, incluindo gastos com a autoescola (aulas teóricas e práticas) e até o recolhimento das taxas do órgão de trânsito, são custeadas pelo Governo do Estado.

Ampliação do programa

Riedel lembrou que os beneficiários têm que passar pelo mesmo processo e enfrentar o mesmo rigor para conseguir a habilitação que qualquer outra pessoa.

“Para a Kethelly, a nova CNH é sinônimo de liberdade, autonomia e independência. Eu acho que isso é um projeto que traz para pessoas como a Kethelly a capacidade de agregar renda e, principalmente, liberdade, no trabalho dela, no ir e vir, e sabemos como é complicado em uma cidade grande”, afirmou o governador. Ela disse ainda ter a intenção de ampliar o programa para as categorias C e D.

“Tem um outro projeto nascendo lá no trabalho que é a carteira C e D, que é um grande instrumento de trabalho, temos uma demanda gigante por parte dos transportadores, temos acompanhado isso. Mato Grosso do Sul cresce de 4% a 5% ao ano e tem demandado profissionais na área de transporte, que são os condutores de veículos pesados”, explica o governador.

O diretor-presidente do Detran, Rudel Trindade, destacou a necessidade do programa. “Foi um trabalho intenso. Foram 5 mil selecionados. Setenta mil se inscreveram. Olha só o tamanho da demanda reprimida. Hoje foi a vez da Kethelly. Todo o processo de habilitação dela, que hoje custa de R$ 3 mil a R$ 4 mil foi custeado pelo Governo do Estado. Não é um processo fácil. Para receber a habilitação tem que fazer exame médico, psicológico, teórico, prático”, disse. 

Participaram da entrega ainda os secretário Pedro Arlei Caravina (Governo e Gestão Estratégica) e Eduardo Rocha (Casa Civil) e o deputado Paulo Corrêa, entre outras autoridades.