Ponto de resgate no Pantanal, fazenda em Corumbá faz apelo por reconhecimento de local de ajuda

Dono da fazenda recebeu denúncia de uma vítima socorrida no local se passando por trabalhador

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Pista de pouso (Foto: Arquivo Pessoal)

Após o caso de resgate de um trabalhador no Pantanal de Nhecolândia, em Corumbá, a 417 quilômetros de Campo Grande, proprietário da Fazenda São Paulino e Pousada Caburé faz apelo por reconhecimento de que local seja considerado um ponto de apoio do Corpo de Bombeiros e serviços aéreos.

O administrador da fazenda, aeródromo e dono da pousada, Paulenir Barros, conta que a vítima socorrida entrou com processo alegando ser funcionário do local, entretanto, seria um trabalhador de uma comitiva boiadeira e havia torcido o pé dois dias antes na viagem, segundo ele.

(Foto: Arquivo Pessoal)

“A fazenda é ponto de referência em resgates aeromédicos no Pantanal Central. Já foram efetuados vários resgates de funcionários de várias fazendas vizinhas, prestando um serviço social à comunidade da região. A fazenda é do meu Pai, Paulino Luis de Barros Filho, família tradicional do Pantanal à mais de 200 anos. Apenas o resgate foi feito na fazenda São Paulino, sendo que o paciente jamais teve ou tem algum vínculo laboral com essa fazenda”, disse.

Tenente do Corpo de Bombeiros, Lucena, confirma que o local é utilizado várias vezes para resgates de pacientes na região de difícil acesso no Pantanal, mas não sabe detalhar o vínculo entre a vítima e os proprietários, pois socorreram as vítimas. “Lá tem uma pista boa, plana, onde conseguimos pousar”, disse.

O proprietário da fazenda foi notificado sobre uma audiência de conciliação com o MPT (Ministério Público do Trabalho), mas informou que irá acionar advogados e abrir um boletim de ocorrência.

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