Para não ficar cego devido a diabetes, pai de duas filhas faz vaquinha para compra de injeções

Matheus começou a perder a visão no início do ano e agora enxerga parcialmente somente de um olho

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Matheus é pai de duas meninas. (Arquivo Pessoal)

O morador do bairro Tijuca, Matheus Antonio Fuhr, de 25 anos, realiza uma vaquinha para custear sessões de injeções e colírios para não perder a visão devido ao agravamento da diabetes depois de ter sofrido um acidente. 

O episódio na vida do jovem, que é portador da Diabetes tipo I desde os sete anos de idade, o tirou do mercado de trabalho. Agora luta para não ficar totalmente cego, enquanto cuida de duas filhas de dois e três anos de idade.

No dia 8 de janeiro deste ano, Matheus estava de mudança para trabalhar em uma fazenda em Rochedo, a 82 km de Campo Grande, quando sentiu uma tontura e teve uma convulsão ao volante. O jovem perdeu o controle da direção e o veículo saiu da estrada. 

Matheus foi socorrido primeiramente para uma UPA em Jaraguari com a glicose alta e, posteriormente, foi levado para o Hospital Regional em Campo Grande, onde ficou internado por 3 dias na área vermelha e 3 dias no CTI (Centro de Terapia Intensiva).

Tratamento de Matheus custa R$ 24 mil. (Arquivo Pessoal)

Entre as sequelas do acidente, Matheus desenvolveu edema macular diabético associado a retinopatia diabética não proliferativa severa. Conforme explica a mãe, Maria Isabel Matheuz, o quadro faz com que Matheus perca a visão progressivamente. 

“Em fevereiro ele tinha perdido 50% da visão e hoje ele vê vulto de um lado e com outro não vê nada”, lamenta a mãe. 

Para impedir que perca a visão totalmente, ele precisa fazer seis sessões de injeções intravítreas de Eylia e aplicar colírios.

De acordo com Maria Isabel Matheuz, o orçamento do tratamento custa R$ 24 mil no particular. A família sabe que as sessões são disponibilizadas no São Julião, contudo não conseguiram encaminhamento pela rede pública até o momento.

“Desde domingo eu estou levando ele para tomar morfina no SUS, ele tem muita dor nas regiões dos olhos que irradia para a cabeça, ele grita de dor”, conta a mãe que precisou parar de trabalhar para cuidar do filho. 

Maria Isabel, Matheus e as duas filhas precisaram se mudar para a casa da mãe de Isabel porque ficaram sem renda. A idosa presta suporte financeiro à família, mesmo com as dificuldades. O sonho de Matheus é voltar a enxergar para poder trabalhar e ter autonomia.

Quem quiser ajudar na vaquinha de Matheus, pode clicar aqui.

O contato de Maria Isabel é (67) 9 8131-6886.

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