Para colorir Campo Grande, Via Park recebe plantio de ipês e árvores do Cerrado

Serão plantadas em locais estudados cerca de 20 mudas

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Céu de Campo Grande (Foto: Nathália Alcântara)

A Avenida Nelly Martins, a Via Park, em Campo Grande, recebe no próximo sábado (15) o plantio de novas mudas de ipê e árvores do Cerrado. A ação faz parte do projeto Cerrado Berrante, promovido desde março deste ano para arborização da cidade.

Serão cerca de 20 mudas distribuídas e plantadas em locais estudados. A engenheira agrônoma Karina Mendes e engenheira ambiental Amanda Mariano, ambas técnicas da Planurb (Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano) estarão na entrega de materiais educativos sobre a arborização urbana.

“Além da beleza paisagística e da sombra, os benefícios proporcionados por elas incluem: absorção de poluentes; liberação de oxigênio por meio da fotossíntese; atenuação de ruídos; redução na sensação térmica e auxílio na mitigação de ilhas de calor; facilitação na infiltração e condução da água no solo; e, ainda, fornecem abrigo e alimento para a fauna urbana”, explica a coordenadora de Planejamento Ambiental da Planurb, Mariana Godoy.

Campo Grande é conhecida por ser “Cidade Árvore Mundo”, a Capital com maior número de árvores na área urbana. Os ipês são árvores típicas deste bioma e, em 2018, por meio da Lei 5.228, de 16 de julho, passou a figurar como árvore símbolo do estado de Mato Grosso do Sul.

As mudas serão plantadas conforme o Plano Diretor de Arborização Urbana, que segue critérios de compatibilização entre a arborização urbana e os demais elementos da cidade. A parceria com o Projeto Cerrado Berrante, desenvolvido pela arquiteta e designer de móveis Luciana Teixeira, da galeria escola Supapo Criativo, é inspirado na cidade de Campo Grande, especialmente nos meses em que suas ruas ficam coloridas pelo florescer dos ipês e pela explosão de cores e texturas destas árvores.

Em breve, irá ocorrer uma roda de conversa sobre Economia Criativa. “A proposta é unir essas atividades para destacar a riqueza cultural e a exuberância da região do Pantanal. Utilizando o design como ferramenta, busca-se chamar a atenção para a natureza local e instigar reflexões sobre a importância da preservação ambiental”, explica Luciana.

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