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Cotidiano

Para assistir desfile pela 2ª vez, família viaja a madrugada para os 124 anos de Campo Grande

Nem mesmo a chuva desanimou famílias que participam do desfile
Karine Alencar, Dândara Genelhú -
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Desfile de aniversário de 124 anos de Campo Grande (Henrique Arakaki, Midiamax)

Quase cinco horas de e mais de 280 quilômetros percorridos, esse foi o trajeto de uma família de Ivinhema que viajou durante a madrugada para acompanhar o desfile cívico de . Esta é a segunda vez que a família do pintor Custódio de Almeida, 64 anos, participa do evento.

Juntos eles celebram o aniversário de Campo Grande na manhã deste sábado (26). “Sou de Ivinhema, saímos de lá por volta da meia-noite e hoje chegamos aqui às 5h da manhã e estamos no desfile comemorando esse 124 anos de Campo Grande”, disse ao Jornal Midiamax.

“Já é o segundo ano que a gente vem, é muito legal”, comentou. Mas a chegada antecipada à Capital se deve ao evento que antecedeu o desfile.

História de família

“Eu vim também para assistir a do Facho, em 1979 eu era militar do Exército lá em Amambai e a gente veio correr a Corrida do Facho na 14 de julho, do qual a gente foi campeão”.

A história se passou há 44 anos atrás e ainda aquece o coração de Custódio com boas memórias. “Hoje vim relembrar esse momento, a nostalgia. Veio eu, minha esposa e meu filho”, contou à reportagem.

Sobre o desfile, ele disse que é “muito legal ver o empenho das pessoas, todo mundo se empenhou para fazer um desfile muito . Então, é muito gratificante a gente estar aqui participando e vendo essa alegria do povo”.

Tradição atrai a população

Com 66 anos, Zequiel Mancuedo garantiu um espaço entre a multidão para apreciar o desfile de 26 de agosto. “Todo ano eu venho, é uma tradição. Mesmo com o tempo assim eu vim, todo dia 7 de setembro e dia 26 de agosto eu venho. Não perco um”, destacou.

O campo-grandense disse que acompanhado ou não, ele é figura carimbada no evento. “Minha esposa geralmente vem comigo, mas ela estava cuidando da mãe dela e mesmo sozinho eu decidi que viria”, afirmou.

A comemoração atrai a população de todas as idades. Priscila Cristina de Andrade dos Santos, de 39 anos, também comparece ao desfile anualmente e faz questão de inserir a família da tradição.

“Eu sempre venho todos os anos, é tradição, e agora meu filho começou a desfilar e minha mãe também, vim trazer eles. Com eles desfilando aí que não perco mais”, brincou. “Mesmo se estivesse chovendo eu viria, deu vontade de ficar na cama, mas a gente levantou e veio”, explicou.

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