Para marcar começo da Semana Santa, Perpétuo Socorro atrai fiéis no Domingo de Ramos

Ao longo da semana, cristãos relembram jornada de Jesus até a Páscoa, comemorada no domingo (9)

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Domingo de Ramos
Centenas de pessoas assistiram a uma das cinco missas. (Foto: Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

A Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Campo Grande, deve receber 7 mil pessoas durante as cinco missas previstas para este Domingo de Ramos, 2 de abril. A igreja comporta 540 pessoas sentadas.

Para o padre Reginaldo Padilha, esta é a semana mais importante do ano para os cristãos. “Lembramos a entrada de Jesus em Jerusalém. É um dia muito especial, marca o início dessa caminhada na Semana Santa, que é a semana que comemoramos a paixão, morte e ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo”, explica.

Ao longo da semana, diversas celebrações lembram essa jornada de Jesus. Assim, o rito se encerra no próximo domingo, 9 de abril, que é a Páscoa.

“É uma semana bem completa e nós temos amanhã na segunda-feira santa, terça-feira santa, quarta-feira santa e vai culminar na chamada Tríade Pascal, quinta, sexta e sábado. É uma celebração em três momentos especiais, na quinta-feira santa, com instituição da eucaristia através do gesto maior do amor do lava-pés; na sexta-feira, a Paixão do Senhor e no sábado a expectativa da vigília pascal onde nós temos toda a certeza de que a morte não triunfa e a vida prevalece”, detalhou.

Domingos de Ramos é tradição católica

Walkiner França, de 49 anos, foi à missa das 10h com a esposa e as filhas. “É uma tradição, já é da família católica, sempre acompanhamos a Semana Santa”, ressaltou.

Desde criança, ele acompanha as celebrações desta semana e agora continua comparecendo com toda a família, destacando a lição que leva.

“A humildade de Jesus, de entrar num burrinho e ser coroado como rei. Na simplicidade a gente consegue também o Reino dos Céus”, avalia.

Ao Jornal Midiamax, Walkiner contou que nasceu no bairro e cresceu na comunidade da Paróquia Perpétuo Socorro. Além disso, ele foi seminarista na paróquia por cinco anos.

Para ele, é importante trazer as filhas para acompanharem a tradição desde pequenas.  “Como a gente trabalha, não tem preparativos, mas participamos das celebrações. Domingo de Páscoa a gente participa da ressurreição de Cristo”, concluiu.

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