Encontro que une não só gerações, mas também países: Brasil e Paraguai que se encontraram neste sábado (19), para compartilhar experiências, debater sobre o desenvolvimento, e principalmente, fazer a integração das duas culturas. O encontro acontece na Colônia Paraguaia, em Campo Grande.
São apresentações de danças, comidas típicas e música. Albino Romero, presidente do Conselho da Associação da Colônia Paraguai, falou sobre a importância, “Esse encontro traz o debate sobre o desenvolvimento, não só cultural, mas também socioeconômico para os dois países”, disse Albino.
Albino ainda pontuou a importância da Rota Bioceânica que traz desenvolvimento para o Mato Grosso do Sul, além da influência no agronegócio, da cultura com produtos vindos da Argentina e do Chile. O presidente do Conselho ainda lembrou que com o encontro quem ganha é a juventude que precisa de trabalho.

A cantora paraguaia Milagres Medina disse da importância em unir os países vizinhos, “é sensacional poder divulgar as músicas fora de meu país e compartilhar com os irmãos”, falou a cantora que espera voltar em uma próxima edição.

Josefina Comandante, 70 anos, nascida no Paraguai, casou-se com um brasileiro. Hoje, ela que ficou viúva mora em Ponta Porã. A idosa trabalha somente com artesanato, produzindo imagens religiosas da Nossa Senhora de Caacupé em silicone. “Por ser paraguaia e por ter muita fé, penso em levar esse trabalho do porquê é um santo que não se rompe”, disse Josefina.

Valentina Sá e Silva, de 81 anos, é aposentada e junto do filho Wilton Acosta, 52 anos, advogado vendem roupas do Paraguai. São produtos artesanais que produzem no país há mais de 20 anos, como fonte de renda extra.
Mãe e filho vem com frequência à colônia, e sempre estão nas feiras. “Gostamos muito de fazer isso, nos dedicamos a um bom tempo porque além de ajudar financeiramente ele contribui para divulgar a cultura do nosso país vizinho”, diz o advogado.
“Pra mim é muito gratificante porque há 20 anos faço isso. Desde que vim para Campo Grande estou aqui na colônia paraguaia. O primeiro fogão da colônia fui eu que comprei. Para mim é muito gratificante tudo isso”, diz a aposentada.