Gato Cauê não conhece a palavra limites e enlouquece dono após engolir agulha em Campo Grande

Ainda filhote, Cauê quebrou a patinha traseira após pular da janela

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Cauê precisou de cirurgia para retirar agulha. (Divulgação, PMCG)

Já dizia o ditado: a curiosidade matou o gato! Felizmente, Cauê sobreviveu da aventura de experimentar o gosto de uma agulha. Com cinco anos de idade, o gato engoliu o objeto enquanto brincava com um rolo de linha.

O caso aconteceu em Campo Grande, na última semana. De acordo com o tutor Leonardo Freitas, o gato Cauê estava brincando com um resto de linha, quando sua mãe viu o momento em que ele engoliu o objeto.

“Ele estava brincando, foi quando minha mãe viu que ainda tinha agulha. Na hora que correu para tirar, ele fugiu dela e acabou engolindo”, destacou.

Leonardo conta que o gatinho na mesma hora começou a “tossir”, como se tentasse cuspir a linha e a agulha, mas depois de um tempo parou. “Continuou a vida como se nada tivesse acontecido”, brincou.

Imediatamente o tutor ligou para uma clínica veterinária próxima a sua casa e fez um raio-x, constatando que a agulha estava no seu estômago.

No outro dia pela manhã, Leonardo levou o animal até a Subea e após consulta, foi encaminhado para o hospital veterinário da UFMS através do convênio que tem com a Prefeitura.

“A veterinária que fez o raio-x me cobrou um valor que não conseguiria pagar, para retirar a agulha. Trouxe na Sbea e consegui o encaminhamento para o mesmo dia”, relatou.

Leonardo disse que a cirurgia do Cauê foi um sucesso e que foi liberado para casa no mesmo dia. “Agora ele está aqui mais quietinho, mas se alimentando bem e tomando os remédios que foram passados”.

Segundo a veterinária da Subea, Stefanie Centurion, a ingestão de corpo estranho é uma ocorrência bastante comum nos consultórios veterinários.

“Quando os objetos são pequenos, o próprio organismo consegue dar conta de eliminá-los. O problema acontece quando são itens muito grandes ou pontiagudos, que ficam presos no organismo dos animais e podem até causar cortes e perfurações em seus órgãos, tornando urgente a retirada, antes que as complicações causem a morte do animal”, destaca.

Enriquecimento ambiental

Mas essa não foi a primeira aventura do gato Cauê. Leonardo conta que quando filhote, ele pulou de uma janela e lesionou a patinha traseira. “Ele precisou por uma tala, mas mesmo assim não parava quieto”, declarou.

Tornar o ambiente mais rico em termos de atratividade, desafio e diversão para os animais é uma ótima opção para evitar travessuras como as do Cauê.

No entanto, Stefanie ressalta que é preciso entender que enriquecimento ambiental é muito mais do que simplesmente jogar alguns brinquedos no chão da casa. “É uma maneira de criar desafios, obstáculos e situações para o seu pet gastar energia”.

Atendimentos Subea

A subsecretaria disponibiliza 15 senhas pela manhã, a partir das 7h30 e 15 senhas a tarde, a partir das 13h.

Os atendimentos ocorrem às segundas, terças, quintas e sextas-feiras. Às quartas, a equipe realiza atendimentos exclusivos a ONGs e protetores independentes.

Para mais informações o tutor interessado pode ligar no 2020-1397.

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