Em comemoração aos 198 anos de independência, feira da Bolívia acontece na Praça do Rádio

Feira conta com 200 expositores, entre gastronomia e artesanato

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198º Aniversário de Independência da Bolívia. (Nathalia Alcântara, Midiamax)

Neste domingo (6), a tradicional feira da Bolívia ocorre na praça do Rádio, com comidas típicas do país, músicas e danças tradicionais, e artesanato. O evento teve início às 9h e vai até às 15h. A feira é realizada em comemoração aos 198 anos da independência da Bolívia e contou com o apoio da Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo).

De acordo com um dos organizadores, Plínio Carlos, de 69 anos, a escolha da Praça do Rádio para a realização do evento foi devido à dimensão do evento, e maior quantidade de expositores. “São 200 expositores, entre gastronomia, artesanato, foodtruck, e outros. A Praça da Bolívia não ia suportar. Vai até às 15h, mas enquanto tiver gente circulando, vamos ficar”, afirma.

Um dos organizadores do evento e também expositor, Plínio Carlos. (Nathalia Alcântara, Midiamax)

A professora e pesquisadora, Letícia de Leon Carriconde, de 51 anos, já é acostumada a frequentar feiras culturais pela cidade, e foi almoçar no local para prestigiar o evento.

“Acho que é uma oportunidade de conhecer essa cultura que é aqui do lado, mas a gente não tem muito hábito de trocar. Da Bolívia, as vezes a gente tem que ir até a Praça da Bolívia, para ver mais coisas, mas tudo concentrado aqui no centro democratiza o acesso à essa cultura”, comenta.

Letícia de Leon Carriconde aproveita o domingo na feira da Bolívia. (Nathalia Alcântara, Midiamax)

A dona da cozinha artesanal ‘De colher em Colher’, Leila Tini, de 57 anos, há muito tempo participa da feira da Bolívia, no bairro Santa Fé, e esperava um movimento maior desta edição especial, por ser em uma área central. “Estou achando um pouco parado, o calor está demais. Estamos aqui desde 6h da manhã e acredito que à tarde o movimento tendo a cair mais pelo clima”, afirma.

O calor excessivo também chamou a atenção da expositora de artesanato, Silvia Marinho. “Eu participei duas vezes na feira da Bolívia, e essa aqui é novidade. Feiras ajudam a divulgar nosso trabalho, mas achei o movimento fraco por causa do calor. Acho que de tarde vai melhorar”, explica.

A amiga de Silvia, Leila Teles, de 59 anos, faz amigurumi, artesanato feito com técnica de crochê, e nesta edição da feira divide a barraca com a amiga. “Desta vez só conseguimos uma vaga e estamos juntas, eram muitos expositores cadastrados. Estou gostando do evento até agora”, comenta.

As amigas, Leila Teles e Silvia Marinho, expõe artesanatos na feira. (Nathalia Alcântara, Midiamax)

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