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Cotidiano

Com alta de casos na Bolívia, Saúde de MS pede reforço na vacinação de crianças contra coqueluche

Reforço na vigilância contra coqueluche é válida especialmente para as cidades de fronteira
Thalya Godoy -
ses processo seletivo
Secretaria de Estado de Saúde, no Parque dos Poderes. (Arquivo, Midiamax)

A SES-MS (Secretaria Estadual de Saúde) de emitiu um alerta para todos os 79 municípios intensificarem a vigilância contra a coqueluche diante do aumento de casos na Bolívia. O alerta é recomendado especialmente para as cidades de fronteira. 

Levantamento do e Esportes da Bolívia, da última quinta-feira (17), aponta registro de 789 casos de coqueluche. 

A situação mais crítica é no departamento de Santa Cruz, que concentra 740 notificações, ou seja, 93,78% dos casos.

A principal orientação é que os responsáveis vacinem as crianças. Entre as recomendações, a SES reforça:

  • Avaliar rotineiramente as coberturas vacinais, assim como implementar estratégias de vacinação, principalmente neste momento, em que as coberturas estão abaixo de 95%;
  • Intensificar vacinação nos municípios, com a vacina penta e DTP de acordo com a situação vacinal encontrada em crianças menores de 7 anos;
  • Vacinar todas as gestantes com a vacina do tipo adulto – dTpa – a partir da 20ª semana de gestação;
  • Orientar a atualização da vacinação com a dTpa para todos os trabalhadores de saúde. 

O que é a coqueluche?

A coqueluche é uma doença infecciosa e transmissível, causada pela bactéria Bordetella Pertussi. Há três níveis para os sintomas e nos casos mais leves é parecido com um resfriado. 

  • Mal-estar geral;
  • Corrimento nasal;
  • Tosse seca;
  • Febre baixa.

A coqueluche pode causar crises de tosse seca e atingir traqueia e brônquios. Menores de seis meses correm risco de ir a óbito caso a doença não seja tratada corretamente. 

No caso das crianças, as complicações são mais severas e é comum que sejam internadas. Confira algumas das complicações: 

  • Infecções de ouvido;
  • Pneumonia;
  • Parada Respiratória;
  • Desidratação;
  • Convulsão;
  • Lesão Cerebral; 
  • Óbito.

De acordo com a SES, a principal forma de transmissão é pelo contato direto de um doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou pela fala.

A transmissão também pode ocorrer por meio de objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes, mas essa possibilidade é mais baixa, visto que é difícil que a bactéria sobreviva fora do corpo humano.

O tempo para que os sintomas apareçam desde o momento da infecção, é de, em média, 5 a 10 dias, mas pode variar de 4 a 21 dias e, raramente, levar até 42 dias.

Em caso de suspeita para a doença, a recomendação é que procure uma unidade de saúde. A vacinação está disponível em várias unidades de saúde do Estado. 

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