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Cotidiano

Carnaval na Esplanada terá 150 policiais na segurança e entrada somente em dois locais

Blocos independentes devem levar até 60 mil foliões para a Esplanada Ferroviária entre os dias 17 e 21
Thalya Godoy -
Carnaval na Esplanada Ferroviária de Campo Grande. (Foto: Arquivo)

Mais de 150 policiais militares farão a segurança nos bloquinhos de rua no de , entre os dias 17 e 21 de fevereiro. A informação foi divulgada em coletiva de imprensa, na tarde desta quarta-feira (15), com a presença de representantes dos blocos de carnaval de rua, de segurança, trânsito e do poder público, sobre como funcionará o carnaval na Esplanada Ferroviária.

De acordo com o comandante do policiamento metropolitano, Coronel Emerson de Almeida Vicente, uma novidade em 2023 é que o acesso aos locais de serão feitos por apenas duas entradas, uma na Avenida Calógeras com a Rua Antônio Maria Coelho, e a segunda na Avenida Mato Grosso entre as Ruas 13 de Maio e 14 de Julho. 

O restante do perímetro será fechado e contará com agentes que farão a orientação do público sobre os pontos de entrada. 

“Fica muito difícil para a segurança pública, mesmo colocando policiais, em que as pessoas entram portando o que quiser dentro de um evento. Vai ter vários fechamentos na Esplanada para ter esse controle”, explicou o comandante da Polícia Militar. 

A segunda novidade na segurança deste ano é o controle de objetos que poderão entrar, como proibição de gelo, garrafas de vidro, estandartes, além de qualquer material que possa ser usado como arma.

Na próxima sexta-feira (17), a festa inicia às 17h e segue até às 23h, enquanto nos dias seguintes a folia começa às 15h. O fechamento do perímetro começará com três horas de antecedência e o policiamento para receber os foliões inicia uma hora antes. 

A estimativa da organização é que a dispersão dos foliões dure meia hora e que às 00h a Solurb comece o trabalho de limpeza. Porém, será permitido que as pessoas fiquem em ruas adjacentes da Esplanada, desde que não usem som alto. 

“Não há informação de ocorrência de violência dentro dos blocos. Todos os blocos vão terminar às 23h porque entendemos que aquela área é residencial em que há moradores e a gente também olha que essas pessoas possam ter o mínimo de conforto no dia-a-dia. Também é importante procurar a programação de outros lugares após o bloco”, afirmou Vitor Samudio, coordenador do bloco Capivara Blasé. 

Coletiva contou com representantes de diversas áreas que organizam o carnaval. (Foto: Nathalia Alcântara/Jornal Midiamax)

Novo apoio

Outra novidade na realização dos blocos independentes é a participação do governo estadual, por meio da Fundação de Cultura, como co-realizador do evento. 

“Nós entendemos a importância desse produto que está sendo criado, tanto culturalmente, como turisticamente e economicamente”, pontuou o diretor-presidente da Fundação de Cultura, Max Freitas. 

A superintendente na Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Campo Grande () e fundadora do Cordão Valu, Silvana Torres Valu, frisou a parceria como reconhecimento da importância dos blocos de rua. 

“Esse reconhecimento do poder público do Carnaval de Campo Grande é muito importante porque reconhece finalmente que existe o Carnaval, que essa festa tomou uma importância e não tem mais volta. Se antes nós éramos dois blocos, Capivara Blasé e Cordão Valu, hoje somos dez blocos”, ela afirmou.

Outra parceria que recebe destaque é com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) com a implantação de uma unidade de saúde na Galeria de Vidro, da Esplanada Ferroviária, para atender os foliões. 

A estimativa da superintendente da Sectur é que, por dia, passem entre 40 a 60 mil foliões pelos blocos, acima das edições pré-pandemia de Covid-19.

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