Moradora do Ramez Tebet grava dois homens sendo arrastados pela correnteza neste domingo
Motociclista e garupa foram levados pela força da chuva na tarde deste domingo
Thalya Godoy –
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Uma moradora do Residencial Ramez Tebet, em Campo Grande, fez o registro de dois homens sendo arrastados pela correnteza da chuva que caiu na Capital na tarde deste domingo (04). Pelas imagens é possível observar que os homens se desequilibram em meio à água que desce pela Rua Fidélis Bucker enquanto tentam não soltar a moto.
A professora Audivina Martinez, de 57 anos, que fez o registro, gravava um vídeo na frente de casa por volta das 14h30 quando viu os dois homens em uma Biz se arriscando a atravessar a rua que já estava tomada pela forte correnteza que descia a rua.
“Na hora eu pensei ‘vou filmar para ver o que dar’. Eu filmei os meninos tentando atravessar e depois ajudei eles”, relata a mulher.
No vídeo é possível ver que o motociclista e garupa passam próximos aos muros das casas do outro lado da rua. Eles avançam até a próxima quadra, o motorista vai para o meio da rua, cai e a Biz começa a ser puxada pela correnteza. Ele e o colega tentam levantar o veículo, mas ambos se desequilibram e caem na água.
Nas próximas imagens de Audivina os dois descem a Rua Fidélis Bucker enquanto tentam se equilibrar para se levantar. Enquanto isso, a moto desce sozinha com a força da chuva e fica presa em algumas pedras.
Quando chegaram perto da onde a mulher estava, os dois se ajudaram e conseguiram se levantar. O garupa foi procurar ajuda, enquanto o colega foi ajudado pela Audivina e vizinhos.
“Ele ficou aqui em casa até por volta das 15h40 conversando comigo e com vizinhos. Eu dei almoço para ele, um vizinho ajudou a guardar a moto, mas ele perdeu celular, carteira, dinheiro, documento, perdeu tudo, estava todo arranhado e com a roupa rasgada”, relata a professora.
O homem não disse o nome para a mulher, mas contou que é prestador de serviço de uma concessionária de energia e estava dando carona para o colega quando foram surpreendidos pela chuva.
“Nós ficamos conversando esperando a água abaixar. Me disse que estava passando mal, com a glicose baixa, precisava de doce e aceitou o açúcar. Ele estava nervoso e agitado”, recorda a mulher.
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