Varíola dos macacos pega através do contato? Saiba sobre doença com novo caso suspeito em MS
Novo caso suspeito é de paciente de Campo Grande que esteve em São Paulo
Mariane Chianezi –
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Mato Grosso do Sul teve o quarto caso suspeito de varíola dos macacos registrado nesta quinta-feira (7). Três deles já foram descartados, enquanto o mais recente segue em investigação em um homem de 41 anos, morador de Campo Grande.
Conforme a secretaria, o paciente tem sintomas da doença como febre, ínguas e feridas pelo corpo. Ele teve os primeiros sinais da doença em 29 de junho. O homem esteve em São Paulo entre os dias 16 a 19 de junho. Exames foram colhidos e devem confirmar se o homem tem mesmo a doença.
Mas como o contágio por essa doença acontece? A infecção pelo vírus se dá de três formas: em contato com um macaco infectado com o vírus, com outra pessoa doente e também com materiais contaminados. De pessoa para pessoa, o vírus é transmitido no contato com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama.
Portanto, as formas mais comuns de contágio são as seguintes:
• do contato com roupas ou lençóis (como roupas de cama ou toalhas) usados por uma pessoa infectada;
• do contato direto com lesões ou crostas de varíola de macaco;
• da exposição próxima à tosse ou a espirro de um indivíduo com erupção cutânea de varíola.
Sintomas e prevenção
Segundo as autoridades, o período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias e os sintomas costumam aparecer após 10 ou 14 dias. Além das erupções cutâneas, a varíola dos macacos causa dores musculares, na cabeça e nas costas, febre, calafrios, cansaço e inchaço dos gânglios linfáticos.
Em nota emitida na semana passada, o Ministério da Saúde afirma que o melhor método de prevenção para o contágio é reforçar a higiene das mãos e ter cuidado no manuseio de roupas de cama, toalhas e lençóis usados por pessoas infectadas.
Vale ressaltar que não há tratamento específico para a doença ou vacina contra o vírus, no entanto, a vacina padrão contra varíola também protege contra esse vírus. A varíola foi erradicada no mundo em 1980.
Nos Estados Unidos, último país fora do continente Africado a registrar surto da doença no início dos anos 2000, não houve nenhuma morte causada pela doença. Segundo especialistas, esse cenário revela que com assistência adequada, a doença, apesar de grave, pode não representar uma epidemia, como a causada por vírus respiratórios, como a Covid-19.
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