Usuários de medicamentos de cannabis denunciam perseguição de prefeito da fronteira

Associação é responsável pela distribuição gratuita de óleo medicinal para mais de 200 famílias

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Famílias fizeram manifestação em Pedro Juan Caballero
Famílias fizeram manifestação em Pedro Juan Caballero

Mais de 200 famílias paraguaias que moram em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã, denunciam perseguição por parte do prefeito Jose Carlos Acevedo. Ele quer proibir a distribuição gratuita do óleo do cannabis para fins medicinais.

A distribuição do produto é feita pela Apacam (Associação Paraguaia de Apoio Cannabis Amambay) e segundo informações do presidente da entidade, advogado Sandro Sanchez, a decisão de Acevedo atende interesses de grupos farmacêuticos que atuam na cidade.

Sandro Sanchez já havia alertado no fim do ano passado que haviam “forças ocultas” tentando desestabilizar o trabalho da entidade, fazendo ameaças a ele, seus familiares e pessoas cadastradas na entidade.

“Estamos encerrando temporariamente nossas atividades por conta dessa perseguição do intendente. Mas não vamos parar nosso trabalho”, disse o advogado, que atende até mesmo pessoas ligadas à Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), que fazem uso do medicamento.

“Desde a fundação da associação começamos uma nova luta, de continuar salvando vidas. E desta vez precisamos da ajuda de todos vocês associados, familiares, colaboradores, todos que defendem a importância do acesso à cannabis para quem precisar”, desabafa Sanchez.

A reportagem do Midiamax entrou em contato com intendente de Pedro Juan Caballero, José Carlos, para falar a respeito das denúncias feitas pela Apacam, mas até o momento não obteve nenhuma resposta.

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