Depois de dois cursos realizados na (Universidade Católica Dom Bosco), em Campo Grande, a PMA (Polícia Militar Ambiental) e a UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul de ) iniciam nesta segunda-feira (12), um curso de taxidermia, popularmente conhecida por empalhar animais.

O curso de extensão com 40 horas/aulas visa a preparar os animais, retirando toda a carne do animal afetando o mínimo possível a pele para em seguida realizar a conservação e taxidermia, com o objetivo de uso em Educação Ambiental, pesquisa e museus.

O curso com duração de uma semana vai até sexta-feira (16) com cerca de 20 participantes entres alunos da UEMS, uma técnica de laboratório da UFMS, pessoas da comunidade e Policiais Militares Ambientais. Os alunos apreendem a técnica de taxidermia em aves, répteis, peixes e mamíferos. Serão taxidermizados: onça-parda, araras, quatis, tucanos, tamanduás, jacarés e vários peixes, entre outros. Os animais serão utilizados em trabalhos de Educação Ambiental nas Subunidades da PMA e os que ficarem perfeitos, também irão para o Bioparque, para uso em Educação Ambiental.

O curso

O Curso de Taxidermia objetiva aos alunos o aprendizado, primariamente de anatomia, mas também de uma profissão, tendo em vista que taxidermistas são procurados no mundo todo para trabalharem principalmente em museus, o que não impede de montarem outros animais que não tenham restrição de captura e abate, peixes por exemplo e montá-los para a venda, animais de estimação, quando as pessoas preferem conservar seus bichos ao morrerem.

Para a PMA, o trabalho de taxidermia é montar museus itinerantes de educação ambiental para ter atrativos às crianças e adolescentes no sentido de se discutir as razões que levaram àqueles animais a estarem mortos e não na natureza cumprindo seu papel ecológico. Trata-se de uma forma bastante didática, que tem fundamentado e tornado os trabalhos na área de Educação da Polícia Militar Ambiental extremamente requisitados, até porque, o museu de fauna itinerante é somente uma das utilizadas nos trabalhos.

Também há outras oficinas, com discussões de outros temas, como: oficina de reciclagem (em que se discute a questão dos resíduos sólidos), do ciclo da água (discutem-se recursos hídricos), a casinha da energia (Maquete usada para se discutir sobre os tipos de produção de energias e seus impactos, bem como energias as renováveis e limpas), plantio de mudas nativas (discutem-se sobre desmatamento, assoreamento, importância da flora etc.).

Além disso, é apresentado o de fantoches, com peças discutindo esses, e vários outros temas ambientais. A PMA trabalha atualmente em média 20 mil alunos por ano em escolas da Capital e interior.