Aguardar mais de cinco horas para ser atendido com a filha de seis anos foi a menor frustração que Fagner de Barros Umbelino, de 32 anos, passou na noite da última quinta-feira (28), na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leblon, em . Mesmo com a criança doente, a farmácia pública estava sem medicamentos e o pai saiu apenas com dipirona para cuidar da menina.

Ele ficou surpreso ao ser informado que os remédios pedidos na receita não estavam disponíveis na unidade. “Sou pai solteiro de um casal, de quatro e seis anos. Vivemos da minha renda do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), pois estou ‘encostado' há três anos. Final do mês, não tenho como comprar”, reclama.

A menina ainda está doente, com tosse, dor no peito e garganta inflamada. Ele fez um orçamento dos medicamentos pedidos pelo pediatra, mas desembolsaria, pelo menos, R$ 200. “Agora, não sei o que fazer. Minha filha não está bem. Moro aqui [na Capital] desde 1989 e nunca vi faltar o básico nos postos de saúde”, questiona.

Em nota, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informou que Azitromicina deve ser entregue para a secretaria na semana que vem, e logo distribuída às unidades. “A Loratadina xarope está em falta na fábrica. Quanto ao medicamento Prednisolona, a empresa que ganhou o processo licitatório pediu cancelamento, desta forma a prefeitura iniciou um novo processo de compra do medicamento”.

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