Sem conceder aumento para funcionários, Santa Casa pressiona por reajuste de contrato com município
Em contrapartida, Sesau informou que hospital teria R$ 510 milhões em dívidas de décadas
Karina Campos –
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A Santa Casa de Campo Grande emitiu, nesta quinta-feira (28), um alerta de situação de desabastecimento gerada pelo desequilíbrio econômico-financeiro mensal do contrato com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde). A situação soma com a falta de reajuste salarial de enfermeiros, que chegaram a protestar por manutenção de 10,16% na base da categoria, no início do mês.
O hospital informou que não houve reajuste, conforme a receita e custos atuais, desde 2019, entretanto, o município diz que a inadimplências da unidade de saúde seria de décadas. Mediada pelo Ministério Público Estadual da Saúde, houve uma reunião entre a secretaria e a direção do hospital, na última quarta-feira (27), para debater a questão e pedido de manutenção nos valores repassados pelo município, entretanto, não houve consenso na viabilização dos recursos.
O documento assinado pelo presidente da Santa Casa, Heitor Rodrigues Freire, ressalta que “o desabastecimento impede a continuidade da assistência adequada e segura aos pacientes, obrigando o hospital a alertar à população sobre a gravidade da situação”.
Em nota, a Sesau esclareceu que a reunião aconteceu como medida de intermediação, sendo que pela quarta vez seguida o hospital não assinou o contrato do termo aditivo. Outro ponto informado pelo município seria de que o hospital tem R$ 510 milhões em dívidas, que seria resultado de inadimplências recorrentes há décadas, não sendo de responsabilidade do município de Campo Grande arcar com estes valores.
“Anteriormente, a direção do hospital havia concordado com os termos do contrato e, subitamente, voltou atrás, recusando as condições e serviços exigidos pelo município. Além disso, a gestão pede um reajuste de valores de 110%, enquanto, em contraproposta a Sesau solicitou equiparação dos valores pagos pela Prefeitura, que arca com 60% dos repasses ao hospital, e do Estado, que hoje tem como responsabilidade 40% dos valores que são encaminhados à Santa Casa, sendo esta novamente recusada”.
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