O provérbio português “quem procura, acha” nunca fez tanto sentido em tempos de combustível, botijão de gás e mercado, tudo com o preço nas alturas. Em , por exemplo, quem pesquisar ainda consegue encontrar a comum na casa dos R$ 6,70, de acordo com o último levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). 

A pesquisa foi feita em 42 postos da cidade, entre os dias 27 de abril até o último sábado (2). O mais barato é de um estabelecimento na avenida Calógeras, região central, com o litro a R$ 6,769. Na Spipe Calarge, ainda conforme o levantamento, o preço encontrado é de R$ 6,789. Em seguida, nos demais postos vistoriados, o preço foi subindo até o valor máximo de R$ 7,099, no Tarumã e Tarumã. 

No caso do óleo diesel, neste mesmo período, a ANP visitou 26 postos na cidade e encontrou o preço médio a R$ 6,391. O preço mínimo, em um posto da avenida Três Barras, foi de R$ 6,099 e o máximo foi de R$ 6,799 em um estabelecimento na região central. 

Anúncio do reajuste

A correria para encontrar valores mais em conta começou no dia 10 de março, quando a Petrobrás anunciou o reajuste de 18% no preço da gasolina e 25% do óleo diesel, que estavam há 57 dias sem aumento. 

Na prática, isso significa um aumento de R$ 0,60 no litro da gasolina e mais R$ 0,90 no litro do diesel, fazendo a primeira chegar e até ultrapassar o preço médio de R$ 7 nas bombas e o segundo a R$ 6,30, na capital sul-mato-grossense.