Após quase duas horas de reunião a portas fechadas no Paço Municipal, o prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD), e da Reme (Rede Municipal de Ensino) não chegaram a um acordo quanto ao reajuste salarial da categoria. Segundo o prefeito, além do reajuste de 10,06% a ser concedido este ano, que representa a reposição da inflação, ficaria acordado a concessão de 11,56% de reajuste em 2023 e mais 11,56% em 2024, alcançando assim os 33,24% referentes ao piso nacional.

Segundo o presidente da ACP (Associação Campo-Grandense dos Profissionais da Educação), Lucílio Souza Nobre, a proposta não é interessante para categoria e ficou definido que na próxima segunda-feira (21) uma nova proposta será feita, que terá resposta da categoria na quinta-feira (24). “O sentimento que fica é precisamos avançar, estamos abertos para diálogo, a categoria dos professores não podem ficar só com esse reajuste”.

Reajuste

Após assembleia realizada na manhã desta terça-feira (15), os professores decidiram recusar a proposta de reajuste salarial enviada pela Prefeitura de Campo Grande. A categoria enviou uma contraproposta para o executivo municipal e decidiu realizar hoje a paralisação. 

No novo documento destinado à Prefeitura Municipal, a ACP (Associação Campo-Grandense dos Profissionais da Educação) pede o pagamento de 5% do piso em março deste ano, 20,85% em maio e 5% em outubro. Além disso, a categoria pede um cronograma de pagamento dos 36,29% até 2024.

A proposta, enviada pela prefeitura e discutida na terça projetava um pagamento de 5% do reajuste em março e outros 5% em dezembro. De acordo com a ACP, os valores apresentados pela prefeitura não alcançariam os 33,24% reivindicados pela associação, por isso foi rejeitada.