A produção de em vai se recuperar este ano e atingir o patamar de 11,5 milhões. Este número é quase o dobro do registrado em 2021, quando a safra foi prejudicada por conta da estiagem prolongada, o que obrigou a liberação de mais de 1,3 mil apólices de seguro rural, com o próprio governo do Estado atuando de garoto-propaganda no socorro aos produtores rurais.

Daniel Frainer, coordenador de economia e estatística da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), explica que área plantada para próxima safra é de 2,2 milhões hectares, o que também significa outro avanço no cenário pós-estiagem prolongada. Questionado sobre a possibilidade de novas perdas motivadas por questões climáticas, Frainer disse apenas que esse risco não pode ser descartado, mas espera que este cenário não prevaleça.

Técnicos do governo do Estado e produtores rurais estão compartilhando uma informação animadora: o rendimento médio da produção, que está em 9.500 quilos por cada hectare. “A previsão é de ganho de produtividade”, acrescentou. Os plantios em Maracaju, Sidrolândia, e são os maiores do Estado na cultura do milho e concentram 38,5% da área plantada.

O milho produzido em Mato Grosso do Sul fica 100% no mercado interno, mas sofre influência por ser uma commodity. A única notícia que está deixando o produtor rural   apreensivo está voltada para o preço, que está em queda desde março. No momento, a saca de 60 kg está sendo comercializada a R$ 87, mas este número já foi de R$ 98 este ano.