Presidente de sindicato perde eleição e relação com categoria estremece após áudios vazarem

A relação entre e os servidores de medidas Socioeducativas e a direção do Sindsad (Sindicato dos Servidores Administrativos), que representa a categoria, não é a mesma depois do primeiro turno das eleições.

Tudo começou por que a presidente do Sindsad, Lilian Fernandes concorreu ao cargo de deputada federal pelo PSB e terminou o período eleitoral com 2.533 votos. Para se eleger, ela precisaria de pelo menos 42 mil votos.

No dia seguinte às eleições, Lilian teria sido questionada por servidores socioeducativos para que buscasse os candidatos ao Governo no segundo turno para pedir, caso eleitos, a equiparação salarial dos agentes com a carreira de analista.

Os áudios da resposta de Lilian circulam no WhatsApp e causaram revolta nos servidores da categoria, que agora estudam formas de tirar a carta sindical da carreira do Sindsad e criar um sindicato próprio.

A categoria inclusive conversa com um advogado sobre o assunto e deve fazer reuniões nas próximas semanas para decidir como agir.

Confiante na vitória

A presidente estava confiante na vitória, já que representa mais de 30 mil servidores estaduais, estando a frente do Sindsad e da Feserp/MS (Federação Sindical Dos Servidores Públicos Estaduais E Municipais Do Estado De Mato Grosso Do Sul).

Só no Sindsad ela foi presidente entre 2008 a 2014 e de 2017 a 2021. Na Feserp foi eleita presidente de 2019 a 2024. Lilian também é membro do Conselho da Cassems.

Questionada sobre os áudios pelo Jornal Midiamax, ela disse que estava brava no dia seguinte às eleições, mas que “falaria tudo novamente” e que sempre lutou pela categoria, mas que são apenas 1 das 11 que o Sindsad representa.

Abriu mão de representar categoria

Ainda nos áudios que circulam no WhatsApp, Lilian fala para a categoria procurar o Coronel David (PL), por exemplo. Ele foi reeleito com 31.480 votos ao cargo de Deputado Estadual.