Pelos próximos dias, 3 mil estudantes de 17 escolas de Campo Grande terão a missão de cuidar de larvas do mosquito Aedes aegypti “do bem”, que contêm a bactéria Wolbachia e ajuda no controle de doenças que já são velhas conhecidas na Capital: dengue, chikungunya e zika.
Nesta terça-feira (16), a Prefeitura entregou cápsulas com as larvas para estudantes do 4° ao 9° ano do ensino fundamental. Cada cápsula tem 400 ovos do mosquito modificado. “No total, serão 17 escolas de 15 bairros participando e todas as regiões da cidade serão atendidas”, explica o gestor do método Wolbachia, Antônio Brandão.
O lançamento do projeto com os alunos foi feito hoje na Escola Municipal Senador Rachid Saldanha Derzi, no Bairro Noroeste. Além de nova frente no enfrentamento às doenças relacionadas ao Aedes aegypti, o método proposto é oportunidade para aproximar pais e filhos.
“A intenção é auxiliar na implantação do método e envolver a família para realizar medidas de combater a dengue”, avaliou o secretário municipal de saúde, José Mauro Filho.
Para a prefeita de Campo Grande, Adriana Lopes (Patriotas), o projeto soma com os cuidados que todos os moradores precisam ter em casa. “É uma construção positiva”, afirmou.
Segundo a Prefeitura, as crianças que participarem do projeto ganharão um cartão como colaborador da saúde pública municipal.