MS é incluído em Medida Provisória que trata da desestatização da Eletrobras
MS e outros Estados do Centro-Oeste foram incluídos na Medida Provisória que trata da desestatização da Eletrobras
Anna Gomes, Renata Volpe –
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Mato Grosso do Sul e outros Estados do Centro-Oeste foram incluídos na Medida Provisória que trata da desestatização da Eletrobras. A empresa é a maior companhia brasileira do setor de energia elétrica.
Conforme o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), a proposta é a geração de energia solar contemplada. “A empresa ganhadora vai ter como prioridade um investimento dos estados. Um pedido feito em audiência pública realizada em Brasília”, disse, na manhã desta quinta-feira (19).
Apesar de ser uma sociedade de economia mista e de capital aberto, a Eletrobrás é estatal porque o governo brasileiro é dono da maior parte. O projeto de privatização proposto pelo Governo Federal será feito através da venda de novas ações no mercado, de modo que a participação da União seja reduzida para menos de 50%.
Pela proposta de privatização, a Eletrobras deverá desenvolver projetos de revitalização da bacia do Rio São Francisco, de redução estrutural de custos de geração na Amazônia Legal e de revitalização de recursos hídricos das bacias hidrográficas na área de influência dos reservatórios das usinas de Furnas.
Reunião
Em 28 de abril, Reinaldo se reuniu em uma agenda na Esplanada dos Ministérios, com o ministro de Minas e Energia, Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior. Na oportunidade, o governador pediu pela contemplação de Mato Grosso do Sul e de outros estados que não foram incluídos na Medida Provisória 1031, que trata da desestatização da Eletrobras.
Segundo ele, o texto privilegiava estados da região Norte e Nordeste e por isso, pediu atenção a outras unidades da federação. “Nossa proposta foi muito bem recebida pelo ministro. Pedimos um olhar para a preservação das bacias do Centro-Oeste, que tem grande capacidade de geração de energia e sofre por falta de capacidade de preservação desse ativo que temos nesses estados, inclusive por programas governamentais que não tiveram a mínima preocupação com o meio ambiente, como o famoso ‘Plante que o João Garante’, que dizimou parte do Cerrado, principalmente de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e provocou um dos grandes desastres ambientais que temos, que é o assoreamento do rio Taquari”, disse o governador na oportunidade.
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