Tilia Henriqueta Guizzo Couto, a matriarca da família Couto, morreu nesta quinta-feira (11), aos 87 anos, em Campo Grande. Filha de imigrantes italianos, Tilia se dedicou a criar os seis filhos e histórias em , inclusive, que se tornou parte do enredo do livro Couto, de Lisboa à Capitania de Mato Grosso desde 1781, escrito pelo filho, o advogado criminalista Carlos Magno Couto.

O neto e também advogado, Otávio Guizzo Duncan Couto, conta que a avó era uma mulher ‘a frente do seu tempo', pois, na época, mesmo se dedicando ao marido e na criação dos filhos, ponderava o empreendedorismo. Após o assassinato do avô, Benedito de Campos Couto, o Coronel Couto, em 1972, a matriarca assumiu o negócio da família.

“Uma coisa interessante e que tília, o nome dela, é o nome de uma flor que tem um significado lindo, que retrata muito bem a personalidade dela que teve de sozinha criar seis filhos pequenos, após a morte trágica do meu avô. Ela assumiu os negócios da família, os imóveis e continuou os frutos econômicos bravamente”, descreve o neto.

Tilia Guizzo Couto
Família ressalta espírito empreendedor da matriarca (Foto: Arquivo Pessoal)

Tilia nasceu na Capital, em 8 de maio de 1935, contudo, nunca esqueceu as raízes italianas. A primeira literária escrita por Carlos detalha as origens da paternas como a grande travessia, em Portugal. A pesquisa genealógica o direcionou às cidades de Lisboa, Algarve e Sagres – foi no Velho Mundo. Agora, os laços criados pela o inspirou para a segunda obra, com as perspectivas da tradicional família Couto: “Guizzo Nostrum” de Selva ao Mato Grosso”.

Além de toda a família que construiu, Tilia deixa seis filhos: Carlos Magno Couto, Graziela Guizzo Couto, Carla Guizzo Couto, Gustavo Henri Couto, Annelise Guizzo Couto Correa e Luiz Antiocho Couto.

O velório será nesta quinta-feira, a partir das 18h, na PAX São João Batista, Rua 13 de maio, 3.986. O sepultamento será no Cemitério Santo Antônio, nesta sexta-feira, às 09 horas.