Metade dos funcionários da Santa Casa promete paralisar atividades nesta quarta-feira

Profissionais aguardam reunião entre prefeitura e MPMS para definir greve

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Funcionários da Santa Casa protestaram em frente ao hospital. (Foto: Henrique Arakaki/ Jornal Midiamax)

Metade dos profissionais da Santa Casa de Campo Grande deve paralisar as atividades a partir das 7 horas de quarta-feira (21), até o resultado da reunião entre a Prefeitura e o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, que inicia às 14 horas, sobre o impasse do reajuste anual de salários dos funcionários. Os outros 50% do quadro de funcionários irá trabalhar normalmente.

A afirmação é do presidente do Siems (Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul), Lázaro Santana, após reunião juntamente com outros líderes sindicais da Santa Casa com a Prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, e o secretário municipal de saúde, José Mauro Filho, na manhã desta terça-feira (20). “Caso não seja resolvido amanhã, aí votaremos para indicativo de greve”, afirmou Lázaro.

Na reunião com a administração profissional, de acordo com o líder sindical, a Prefeitura afirmou que já foram feitos aportes financeiros para a Santa Casa e que a contratualização está vigente. 

De acordo com a prefeita, o contrato mensal com a Santa Casa passou de R$ 23 milhões para R$ 28 milhões, o que seria suficiente para pagar o reajuste de salário dos funcionários estimado em R$ 1,8 milhão. 

Protesto

Enfermeiros protestaram novamente em busca de valorização salarial, em frente à Santa Casa de Campo Grande, na manhã desta terça-feira (20). A categoria pede reajuste anual, informando que um documento foi encaminhado para o hospital em março deste ano.

Lázaro Santana informou que além da remuneração, o acordo prevê 44 cláusulas sociais. A categoria se reuniu com o presidente da Santa Casa, Heitor Rodrigues Freire, onde teria sido informado que, por enquanto, não houve reajuste pela falta de contratualização com o município.

Os protestantes uniu outros trabalhadores, da cozinha, limpeza e outros setores de saúde, que se concentraram em frente ao hospital e seguiram em passeata na Rua Eduardo Santos Pereira, na Rua 13 de Maio, Avenida Afonso Pena e em frente à prefeitura, para tentar diálogo com a Prefeitura Municipal.

Após a reunião, os sindicatos acordaram em encaminhar as reivinidicalções dos funcionários para a Prefeitura.

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