Mesmo com decisão da Justiça, Guarda mantém greve e Prefeitura tenta acordo

Prefeitura diz que mantém aberto o diálogo com a categoria, mas sem citar propostas concretas

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GCM concurso
Mais de 500 candidatos tiveram a matrícula aprovada para a nova etapa. (Foto: Ilustrativa)

Mesmo com a decisão judicial contrária, o SindGM/CG (Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande) afirmou que está mantida a greve dos guardas prevista para começar nesta quinta-feira (7). A informação foi dada pelo presidente do sindicato, Hudson Bonfim.

A manutenção acontece em meio a uma decisão de Justiça, desta terça-feira (6), a pedido da Prefeitura, que considerou e greve ilegal e estabeleceu multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento. Ela foi assinada pelo juiz Ariovaldo Nantes Corrêa, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneo.

A prefeitura de Campo Grande ainda divulgou uma nota oficial na manhã desta quarta-feira (6) dizendo que mantém aberto o diálogo com a categoria, mas sem citar propostas concretas.

“As tratativas com a categoria não estão esgotadas, e a Prefeitura acredita que é possível chegar a um acordo sem que haja paralisação, visto que tal medida compromete o normal desenvolvimento das atividades de segurança e a regular execução dos serviços públicos que lhe compete. O Município tem o dever de resguardar o serviço prestado à população, considerado esse essencial, mas também coloca como prioridade a valorização dos seus servidores”, diz parte da nota.

Indicativo de greve

Os servidores da GCM (Guarda Civil Metropolitana) realizaram, na manhã desta segunda-feira (4), uma assembleia de indicativo de greve, reivindicando melhoria salarial para a categoria, e podem paralisar as atividades na próxima quinta-feira (7). Campo Grande conta com o efetivo de mais de 1 mil profissionais da segurança pública.

Conforme o presidente do SindGMCG (Sindicato dos Guardas Civis Municipais de Campo Grande), Hudson Bonfim, na última semana o sindicato foi até a prefeitura discutir a pauta, mas chegando no paço municipal “tomaram um banho de água fria”, pois não foram atendidos.

O sindicato afirma que aguarda agora posicionamento da Prefeitura Municipal. “Em 72 horas iremos iniciar o movimento se não houver contraproposta ou resposta do Executivo”, pontuou. Nesta terça-feira (5) a categoria tem uma audiência na Câmara Municipal.

A categoria pede por adequação dos parâmetros de cálculos nos plantões referente ao Decreto Municipal de n° 15.101/2022. O ofício encaminhado à prefeitura pede que a adequação seja feita em 10 dias. A reportagem acionou a Prefeitura Municipal e aguarda resposta.

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