Desentendimentos entre vizinhos é comum em qualquer região do Brasil e, claramente, está inserida nessa lista. Os motivos variam e vão desde barulhos a descarte de resíduos. Embora fácil de denúncias, por falta de conhecimento, muitos acabam iniciando discussões que podem ganhar tons acalorados.

É o que ocorre com moradores do Itamaracá, que vêm se envolvendo em discussões diárias com uma moradora da Rua Edson Quintino Mendes. Conforme relatos, a mulher descarta a água de sua piscina na rua, formando poças de barro, que estariam culminando no surgimento de mosquitos Aedes Aegypti – transmissor da dengue.

Um dos moradores relata já ter tentado conversar com a proprietário da piscina, mas sem sucesso. Eles afirmam que são confrontados ao tentarem iniciar o diálogo. Casos como o ocorrido no são comuns e muitos acabam não os resolvendo, pois não sabem a que órgão recorrer. Guarda Metropolitana? Polícia? Prefeitura?

A reportagem entrou em contato com a (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), responsável por assuntos do tipo, que explicou as formas da população evitar discussões e fiscalizar atitudes de moradores próximos.

Em casos como o citado acima, o morador deve formar denúncias via central de atendimento, ligando para o número 156. As denúncias podem ser protocoladas de forma anônima. Esse protocolo é então encaminhado para a da Semadur para a realização de vistoria in loco.

Caso constatado a irregularidade, o responsável pelo imóvel será notificado para que seja sanada tal irregularidade, sendo fornecido um prazo para tal. Transcorrido o prazo será realizada uma nova fiscalização no local. As denúncias também podem ser realizadas pelo aplicativo Fala Campo Grande.