Lista de manifestantes que bloquearam via em frente ao CMO e rodovias de MS é enviada ao TSE
Donos de veículos identificados podem ser multados em R$ 100 mil, conforme decisão do ministro Alexandre de Moraes
Renata Portela –
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Ainda nesta quarta-feira (9), a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) encaminha para o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) as identificações de manifestantes que obstruíram as vias em frente ao CMO (Comando Militar do Oeste), na Avenida Duque de Caxias, e em rodovias estaduais de Mato Grosso do Sul. Organizadores e financiadores também constam na lista.
A determinação é do TSE, por meio do ministro Alexandre de Moraes, que na última segunda-feira (7) deu o prazo de 48 horas para que os dados fossem repassados. Conforme o secretário Antonio Carlos Videira, da Sejusp, as informações serão encaminhadas nesta quarta para a PGE (Procuradoria-Geral do Estado), para serem enviadas ao ministro.
Ainda de acordo com o secretário, os dados são sigilosos, portanto não foi informado quantos ou quais nomes foram repassados ao TSE. Além disso, na terça-feira (8) manifestantes teriam retirado os veículos dos canteiros e estacionado de forma regular, após pedido da Polícia Militar, não configurando infração ou desobediência à decisão do ministro, conforme informou Videira.
Segundo a Sejusp, os veículos foram identificados pelas placas, modelos e logos de empresas e os proprietários pelos cadastros junto ao Detran. Já as lideranças foram identificadas por meio de operações de inteligência.
Sejusp disse que cumprirá determinação federal
Em nota publicada nesta terça (8), a Sejusp informou que cumpriria a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do TSE e STF (Supremo Tribunal Federal), que ordenou liberação de pontos de interdição no prazo de 48 horas, a contar do início da noite da segunda-feira (7).
O Jornal Midiamax antecipou, na noite de segunda (7), que o secretário Antonio Carlos Videira buscava uma agenda com o superintendente regional da Polícia Federal, Chang Fan, para discutir como cumprir a decisão do ministro.
Na nota, a secretaria lembrou a decisão do ministro Alexandre de Moraes que determina liberação imediata de “toda e qualquer via pública obstruída, locais que apresentem imposição de dificuldade à passagem, inclusive canteiros, calçadas, etc”.
A pena para quem descumprir é de multa, por hora, de R$ 100 mil, conforme a decisão. A própria Sejusp reforçou que a decisão se enquadrava no caso da manifestação em frente ao CMO, já que faixas da avenida seguem bloqueadas e o canteiro central ocupado.
Moradores reclamam de bloqueios e vão à Câmara
Moradores que vivem aos arredores do CMO, na Avenida Duque de Caxias, organizam uma manifestação em frente à Câmara dos Vereadores de Campo Grande, na quinta-feira (10), para pedir intervenção do Legislativo para liberação total do trânsito na avenida.
A concentração dos manifestantes ocupa o canteiro central da avenida, com carros, caminhões e barracas, e também bloqueia o trânsito em faixas da avenida. Os trechos de ambos sentidos estão parcialmente bloqueados, variando o número de faixas liberadas. Com isso, vizinhos da região relatam que estão sendo prejudicados.
“O comércio, trabalhadores e pessoas em translado para diversos bairros, aeroporto, polo industrial oeste, bem como outros municípios, estão sendo prejudicados com a obstrução e/ou congestionamento permanente dessa importante via pública, além das vias adjacentes”.
PRF aplicou 281 multas
A Polícia Rodoviária Federal realizou 281 autuações de trânsito em rodovias federais de Mato Grosso do Sul, ligadas às manifestações contrárias ao resultado das eleições presidenciais. A principal infração foi o uso de veículo para interromper trânsito na via, estacionar em acostamentos e canteiros centrais.
Em nove dias de manifestações, o total de autuações feitas pela PRF soma 2.896. Estas relacionadas direta ou indiretamente com as manifestações e incluem infrações como falta de cinto de segurança e uso irregular de buzinas.
A PRF informou, ainda, em balanço parcial divulgado nesta terça-feira (8), que 20 pessoas foram identificadas como possíveis lideranças do movimento. E 100 veículos foram autuados como prováveis participantes dos movimentos.
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