INSS: greve nacional afeta atendimentos em MS e agendamentos retomam em abril
Categoria busca que o Governo Federal cumpra uma série de exigência, como abertura de novos concursos
Gabriel Neves –
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Os serviços prestados pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) devem ser paralisados a partir da próxima segunda-feira (28) em todo o Brasil, incluindo Mato Grosso do Sul, voltando apenas em abril. Isso ocorre porque os servidores do órgão decidiram por uma paralisação após não cumprimentos de exigências por parte do Governo Federal.
O secretário-geral adjunto do Sintesep-MS (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal), Elio de Olieira, explica que o movimento é encabeçado por sindicatos de Brasília e engloba diversos órgãos federais. “Aqui no ministério do trabalho nós paramos ontem e vamos parar novamente nos dias 28, 29, 30 e 31”.
Em relação ao INSS, Elio explica que a categoria decidiu por aderir à paralisação em movimento chamado de ‘apagão’. “Como muitos ainda estão em home office, os servidores não irão logar em seus sistemas, aqui no Estado são poucos que irão aderir, mas como é um movimento nacional aqueles que tentarem logar no sistema não vão conseguir”, comentou.
A situação irá paralisar os atendimentos no INSS, o secretário geral comenta que mesmo os que forem de forma presencial ao trabalho não terão acesso ao sistema. “Por isso pedimos à população para buscarem atendimentos após a normalização do sistema”, comentou.
Movimento nacional
De acordo com a CUT (Central Única dos Trabalhadores) a categoria reivindica reajuste salarial de 19,99%, revogação da Emenda do Teto dos Gastos (EC 95) e o arquivamento da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) nº 32, da reforma Administrativa, encaminhada ao Congresso Nacional pelo governo de Jair Bolsonaro (PL).
Os trabalhadores reivindicam ainda a profissionalização da Carreira do Seguro Social, a rediscussão do Programa de Gestão, a criação do Auxílio Teletrabalho, o auxílio saúde e creche, vale-alimentação, a derrubada do veto de R$ 1 bilhão no orçamento do INSS, além da preservação de agências ameaçadas de fechamento e preservação do serviço público.
A expectativa da categoria, em âmbito nacional, é de que a paralisação siga até que o governo negocie com as entidades que representam os servidores públicos federais. Além do reajuste de 19,99%, da retirada da PEC 32 e da revogação da Emenda Constitucional do Teto dos Gastos, a categoria reivindica:
- Recomposição salarial data-base;
- Reajuste dos auxílios alimentação, creche e saúde;
- Reestruturação da carreira típica de estado para o seguro social;
- Nível superior para ingresso ao cargo de técnico do Seguro Social;
- Rediscussão dos processos de trabalho;
- Fim dos adicionais de meta para o teletrabalho;
- Auxílio teletrabalho para o uso de internet, energia, mobiliário e equipamentos Jornada de 30 horas semanais para o atendimento de qualidade para a população;
- Fim da terceirização do INSS;
- Concurso público;
- Derrubada do veto de R$ 1 bilhão do orçamento do INSS;
- Não ao fechamento das Agências do INSS e;
- Defesa do direito ao atendimento presencial ao cidadão nas unidades do órgão.
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