Inaugurado há cinco anos, ambulatório transexualizador do HU acompanha 260 pacientes no MS
O hospital tem atualmente 4 vagas por semana para acompanhamento de hormonioterapia
Mariane Chianezi –
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Oferecendo acompanhamento de hormonioterapia, o ambulatório transexualizador do HU (Hospital Universitário) da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) em Campo Grande completa cinco anos em 2022 e soma, atualmente, o acompanhamento de 260 pacientes que buscaram por tratamento.
Assim que foi inaugurado, o ambulatório recebeu muita procura, pois muitas pessoas ainda não haviam compreendido o papel e o funcionamento, explicou a assessoria do HU. Depois disso e com o início dos atendimentos, a procura pela população transexual que procuravam por tratamento hormonal começou a crescer.
O hospital explica que durante o período crítico de pandemia os atendimentos diminuíram, com permanência apenas dos pacientes que já realizavam o acompanhamento de hormonioterapia. A partir de fevereiro de 2021 o atendimento do ambulatório foi retomado para a população de MS, com 4 vagas por semana para o início do acompanhamento de hormonioterapia.
“Atualmente a equipe conta com uma assistente social, um psicólogo, um médico ginecologista, um médico urologista, uma médica psiquiatra, uma fonoaudióloga para acompanhamento tanto dos homens quanto as mulheres transexuais”, explicou o HU por meio de nota.
Como posso ser atendido?
O acesso ao Ambulatório é por meio do sistema de regulação (Sisreg) e para isso a população necessita procurar uma Unidade Básica de Saúde para que a equipe da unidade possa encaminhar para atendimento no ambulatório, como Acolhimento ao Processo Transexualizador. O atendimento realizado no ambulatório é para a população transexual de MS, explica o hospital.
A partir do agendamento realizado pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio da regulação em suas Unidades de Atenção Primária, o atendimento se concretiza com o primeiro acolhimento realizado pela assistente social, que faz as orientações e presta as orientações quanto ao funcionamento do ambulatório.
Após o paciente será agendado e atendido pelo psicólogo, e após a avaliação do profissional é encaminhado para o atendimento do médico ginecologista, responsável pelo Ambulatório Transexualizador.
“Esclarecemos que as Mulheres Trans permanecem em atendimento com o médico ginecologista e os Homens Trans em atendimento com o médico urologista, para seu acompanhamento na hormonioterapia. O atendimento com a psiquiatria e com a fonoaudióloga é mediante o encaminhamento da própria equipe quanto a necessidade destas especialidades”, explicou a Ebserh.
Considerando que os agendamentos são realizados por meio da regulação, o hospital pontua que não tem a informação sobre a lista de espera para este atendimento, contudo ‘observa não haver uma lista de espera em virtude de não completar as quatro vagas ofertadas semanalmente.’
Redesignação sexual
Antes do período de pandemia, 2 pacientes realizaram a mastectomia no Hospital Universitário. Contudo, a Ebserh pontua que no que se refere aos procedimentos de cirurgia, seja mastectomia ou de redesignação sexual, os pacientes são encaminhados por meio do Tratamento Fora do Domicílio, ou seja, procedimentos realizados em outros estados pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
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