HU determina nova regra para entrada de pacientes por cadeira de rodas no ambulatório

Pacientes reclamam que antes a entrada era permitida pela recepção

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A filha de uma paciente, que preferiu não se identificar, reclama que foi surpreendida com as mudanças para entrada de pacientes no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian. Antes, a mãe entrava para realizar exames com apoio de uma cadeira de rodas, pela recepção, entretanto, o hospital determinou uma nova regra: entrada pelo ambulatório com apoio de uma maca.

A idosa de 81 anos realiza sessões de hemodiálise três vezes na semana. Anteriormente, a filha levava a mãe com ajuda de uma cadeira de rodas disponível na entrada da recepção. Ela foi informada pela equipe que a nova medida determina solicitar um maqueiro para levá-la ao setor.

“Agora tem que ligar e pedir um maqueiro para buscar. Ela é paciente renal e em dias de chuva, como vão fazer? Você tem que ligar em vários números e tem vez que os maqueiros estão ocupados. Ninguém está satisfeito e reclamam da dificuldade do estacionamento, é um transtorno por falta de acessibilidade”, questiona.

A assessoria de imprensa do hospital informou que a cadeira de rodas que ficava disponível na recepção de visitas permitia apenas levar o paciente até o setor de tratamento, sendo necessário devolver a cadeira o mais rápido possível para que outro paciente pudesse utilizar. Porém, alguns acompanhantes acabavam permanecendo com a cadeira além do tempo necessário, o que levou à determinação das novas regras. Portanto, um maqueiro deve ser solicitado para levar o paciente até a ala e retornar para receber outra pessoa que também necessita do transporte.

Sobre o acesso de carros no estacionamento da recepção, o hospital disse que havia congestionamento e tumulto, prejudicando a entrada de ambulâncias do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Para organizar, hoje o pacientes param em frente ao ambulatório geral e lá um maqueiro os leva até o setor onde receberão atendimento. “É uma questão de organização e logística para que todos os pacientes possam ser atendidos da melhor maneira possível”.

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