Gratuidade de passe para alunos da rede particular poderá passar por revisão, diz Marquinhos

Prefeito afirma que não irá fazer novo cálculo e aguarda parece definitivo do Governo do Estado

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Prefeito de Campo Grande
Prefeito de Campo Grande

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) voltou a falar novamente que ainda aguarda a decisão do Governo do Estado para pagar a gratuidade do vale transporte da Rede Estadual de Ensino. Após a reunião realizada pela comissão técnica, na tarde de ontem (11), o gestor municipal destacou que não irá mudar o valor definido, se caso o governo se negue a custear o benefício. 

Marquinhos reiterou ao Jornal Midiamax que a obrigação da prefeitura é arcar com gratuidade da Reme (Rede Municipal de Ensino) e o Estado contribuir com a REE (Rede Estadual de Ensino), e ainda assim, irá revisar a concessão dos benefício aos alunos das escolas particulares.

“Se colocar em um comparativo, a Prefeitura tem o custo dobrado quando se tratada dos estudantes do Estado. É da minha competência pagar para os 300 mil da Reme, pois a maioria dos alunos ainda são crianças, diferente do Governo e das escolas particulares. Além disso, também levamos esse ponto à discussão e iremos revisar a concessão desse benefício para quem estuda na rede privada, fazer uma análise da renda certinho, dar o direito pra quem é bolsista e pedir custeio para quem consegue pagar parte da mensalidade da escola ou faculdade”, falou o chefe do executivo municipal.

A tarifa 

Mesmo sancionando o valor da tarifa do transporte público, nesta quarta-feira (12), Marquinhos Trad (PSD) afirmou ao Jornal Midiamax que a reunião definiu o valor e estabeleceu pareceres técnicos para amenizar a paralisão. No entanto, o gestor acredita que o Consórcio Guaicurus ainda irá recorrer a decisão sobre o valor na Justiça.

A reunião realizada na terça-feira (11), tratou sobre o valor da tarifa que ficou estabelecido em R$ 4,40 para usuários comum e R$ 5,15 para estatais e setores públicos. Outros pontos levados a discussão foi sobre o reajuste salarial dos funcionários do Consórcio, que ficou a cargo da empresa e sobre o ISS (Imposto Sobre Serviço).

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