Governo Federal autoriza construção de condomínio sustentável no Paulo Coelho Machado

Construção será modelo inédito no Brasil

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O Governo Federal autorizou, na tarde de quarta-feira (23), a construção do novo condomínio inédito e sustentável no bairro Paulo Coelho Machado, em parceria com a Prefeitura de Campo Grande.

O projeto inovador foi destinado à Capital por ter sido a 2ª cidade selecionada em concurso nacional de arquitetura “Habitação de Interesse Sustentável”, feito pelo Ministério do Desenvolvimento Regional e GIZ (Agência Alemã de Cooperação Internacional). Serão cerca de 164 famílias atendidas no novo empreendimento habitacional.

O ministério Rogério Marinho, durante o evento em Londrina, informou que o condomínio piloto deve revolucionar o mercado de construção para casas populares, sendo um novo modelo para outras cidades da federação.  

“O que estamos fazendo aqui hoje é emblemático e importante. [O condomínio] é um protótipo em que vamos levar em consideração a eficiência energética, a racionalidade da utilização dos materiais, conforto e acessibilidade. Pretendemos fazer dele um modelo que possa ser utilizado no país como um todo”, frisou Marinho.

Segundo a Amhasf (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiário), agora, deve se iniciar os processos de contratação do empreendimento habitacional para apresentar o projeto ao agente financeiro, a Caixa Econômica Federal.

“A Diretoria de Habitação e Programas Urbanos da Amhasf, assim como as demais que integram o ambiente sistêmico de atuação da Agência, já está totalmente empenhada em agilizar os trâmites legais para que o agente financeiro conceda, em menor tempo possível, o aporte necessário para a constituição rápida do canteiro de obras”, adiantou a diretora-presidente da Amhasf, Maria Helena Bughi.

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(Foto: Reprodução/Prefeitura de Campo Grande)

Projeto inovador

Em busca de soluções inovadoras e viáveis de modelos de habitações de interesse social, o MDR (Ministério do Desenvolvimento Regional), em parceria com a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ), premiou em agosto de 2021, os projetos vencedores do Concurso de Arquitetura “Habitação de Interesse Sustentável”. Os três trabalhos selecionados serão implantados como protótipos do Programa Casa Verde Amarela, entre eles, o de Campo Grande, uma das cidades selecionadas pontuou em todas as condicionantes exigidas para o recebimento do projeto inovador.

O concurso teve como critério de seleção quatro eixos: eficiência energética, industrialização, adaptabilidade e custo. O objetivo é que as construções garantam mais conforto ambiental com menos custo e menor consumo de energia e possam ser reproduzidas em larga escala. Além disso, devem se adaptar às mais variadas condições de climas e terrenos brasileiros, além de se adequar à realidade financeira do Brasil.

Campo Grande  – uma das vencedoras do edital

Por meio do ACT (Acordo de Cooperação Técnica) firmado entre a SNH (Secretaria Nacional de Habitação) do MDR e a Associação Brasileira de COHABs e ABC (Agentes Públicos de Habitação), foi lançado no dia 23 de julho, o Edital de Chamamento para Seleção de Terrenos para implantação dos projetos vencedores.

Em Campo Grande, o projeto será revolucionário: fachada ativa em frente à Avenida dos Cafezais com disponibilidade de locação para estabelecimentos comerciais, praça, jardins e pátios interno e externo (de uso comum para a população do entorno) drenantes, horta comunitária, bicicletário, pisos em concregrama e uso de tecnologias para ampliar a eficiência energética do empreendimento, além de sistema de captação de água das chuvas para reuso.

O projeto prevê a construção de cerca de 164 unidades habitacionais no local. A comitiva da Prefeitura — que integra a diretora-presidente da Amhasf, Maria Helena Bughi, a diretora de Habitação e Programas Urbanos da Amhasf, Aleida Resende Alves Gonçalves Moreno, o diretor de Atendimento, Administração e Finanças da Amhasf, Cláudio Marques Costa Junior e a assessora jurídica da Agência Kataria de Carvalho Figueiredo Viana — também participou de encontro com representantes da Associação Brasileira de Cohabs e Agentes Públicos da Habitação (ABC Brasil) para tratar de demais assuntos da habitação de interesse social para a Capital.

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