O fluxo de passageiros no aeroporto de deve chegar a 3,2 milhões de pessoas em 2052. Isso significa incremento de 1,8 milhão de passageiros em 30 anos, com crescimento anual de 2,9%. O número é um balizador para investidores interessados na concessão do aeroporto, que vai a leilão na quinta-feira (18).

O Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental do aeroporto da Capital estima que em 2023 o fluxo de passageiros seja de 1,4 milhões, pouco acima da média de 2019, que era de 1,25 milhão. Em 2020, ano do início da pandemia de Covid-19, o fluxo de passageiros despencou para 8 mil.

A empresa que arrematar o aeroporto de Campo Grande, junto com outros 10 integrantes do Bloco SP-MS-PA-MG, da 7ª rodada de concessões, vai administrar as unidades pelos próximos 30 anos e terá que cumprir exigências mínimas de readequações estruturais.

Em Campo Grande o EVTEA, afirma que o aeroporto apresenta índice de conexão abaixo da média, chegando ao patamar de capitais como Teresina e Vitória. Em 30 anos a taxa de conexão deve se manter praticamente a mesma, passando dos atuais 2,3% para 2,4%. Devido a isso e aliado a projeção de passageiros internacionais, o estudo afirma que a Capital não atinge o número mínimo de passageiros para criar rotas internacionais ao longo do período de concessão.

Aeroportos de MS não tem fluxo para receber voos internacionais

Os aeroportos de e estão no mesmo bloco que vai a leilão amanhã. E assim como Campo Grande, os estudos mostram que ambos não tem demanda mínima de passageiros para ser rota internacional pelos próximos 30 anos.

Em Corumbá, o EVTEA prevê que o fluxo de passageiros cresça 3,5% ao ano, saindo de 53,2 mil em 2023 para 145,5 mil de pessoas em 2052. Em dezembro de 2019 o Aeroporto apresentava rotas diretas para as regiões Centro-Oeste e Sudeste, mostrando sua vocação para atendimento da demanda local.

Já para o aeroporto de Ponta Porã a previsão é de chegar a 136,3 mil passageiros em 2052, considerando crescimento anual de 2,9% e a previsão de 59,4 mil pessoas passando pelo local em 2023. No último ano da concessão, em 2052, o movimento total de aeronaves comerciais deve ser de 846 voos domésticos.