Estrada Viva cria medidas para reduzir atropelamento de animais, somente em 2021, 129 foram resgatados
Manual tem objetivo de orientar engenheiros e projetistas na hora da execução dos projetos
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Mato Grosso do Sul é um dos mais notáveis na fauna e por aliar a urbanização a natureza. No ano passado 129 animais silvestres foram resgatados pela PMA (Polícia Militar Ambiental), após serem vítimas de atropelamento nas rodovias e centros urbanos do Estado. Para reduzir estes acidentes, o programa “Estrada Viva” está adotando uma série de medidas preventivas.
Segundo o Governo do Estado, entre elas está o monitoramento das rodovias MS-040, MS-178, MS-382 e BR-359, para identificar os principais pontos de passagem dos animais e assim propor medidas preventivas e de mitigação dos incidentes.
Outra ação foi a criação do Manual de Orientações Técnicas, que será utilizado na execução de novos projetos viários. As estradas e rodovias que serão pavimentadas terão que dispor em seus projetos executivos de ferramentas que permitam a redução de atropelamentos de animais.
Conforme o governador Reinaldo Azambuja, o manual tem objetivo de orientar engenheiros e projetistas na hora da execução dos projetos das estradas. “É um mapa que vai nortear todas as obras viárias que estamos fazendo. Essas obras terão que ter pontos identificados para evitar morte de animais e também de pessoas, evitando graves acidentes”.
Acidentes
Dos 129 animais silvestres resgatados, vítimas de atropelamento, 79 foram em rodovias estaduais e federais e 54 no perímetro dos centros urbanos das cidades. A maioria dos animais foi encaminhado para o devido tratamento no CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), em Campo Grande.
O tenente-coronel da PMA, Ednílson Queiroz, destacou que o programa “Estrada Viva” e o novo manual elaborado pelo Governo do Estado, são medidas importantes para reduzir o número de acidentes envolvendo os animais silvestres nas estradas e rodovias do Estado.
“Vai ajudar bastante, principalmente em função da educação, informação, medidas de prevenção e sinalização adequada, nos principais pontos de passagens de animais. Tudo que puder contribuir para diminuir os acidentes é muito válido”.
Queiroz também citou que o condutor do veículo pode ajudar em caso de acidentes com animais. “A orientação é para o motorista parar em um local seguro e levar o animal ferido até o órgão público mais próximo. Se o animal estiver morto, ele deve retirá-lo da pista, para evitar novos acidentes com quem vai passar por este trecho”.
Para Lucas Cazati, veterinário responsável técnico do CRAS, este manual e as medidas de prevenção são importantes para reduzir estes acidentes. “Todo estudo que prevê ações na prática terá resultados positivos, para assim diminuir os atropelamentos de animais silvestres. Esta iniciativa é um bom começo para melhorar esta situação”.
(Com informações da assessoria de imprensa)
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