Moradores da comunidade ‘Aguadinha', na região do Noroeste, em Campo Grande, estão unindo esforços para cavar uma vala e tentar escoar a água que corre em direção às casas por conta da forte chuva, que cai sobre a cidade desde a madrugada desta quinta-feira (18).
A comunidade enfrenta problemas sempre que chove. Vários moradores estão com as casas alagadas e móveis ensopados. A única saída é levantar os objetos ou mudar eles de local.
Natalia Lima do Nascimento, de 24 anos, mora com o marido e 3 filhos. Enquanto a reportagem a entrevista, seu companheiro usa uma enxada para tentar cavar uma vala e escoar a água.
Na sua casa, a máquina de lavar está suspensa para não molhar. Algumas telhas estão quebradas e amarradas. “Aqui não tem jeito, tem que deixar molhar”.
Juliana Monique da Silva, 29 anos, mora sozinha com três filhos. Sempre que chove ela afasta os móveis. Na sua casa, a água cai nos móveis, então ela tem que ficar mudando de lugar conforme o local da goteira.
Um dos pontos danificados no telhado ainda é resultado da chuva do ano passado. “Nesta noite teve que dormir eu e meus filhos numa cama só, fica tudo aberto e, por conta do frio tem que dormir nós quatro”.
A casa de Roberta Rodrigues dos Santos, de 32 anos, que mora com a filha bebê, está com portão caído, resultado dos ventos desta quarta-feira (17). Na queda o registro foi danificado e a água cortada.
“Eu saí correndo para casa do vizinho com medo. Ontem mesmo já restabeleceram a água, mas o portão vai continuar assim”.
