Durante entrega de ‘novo’ RU, UFMS garante que não vai subir preço das refeições até abril
O valor das refeições no local será mantido em R$ 2,50 para estudantes de baixa renda e R$ 4,50 para os demais acadêmicos
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Em evento de entrega das reformas no RU (Restaurante Universitário) e no corredor central neste domingo (6), a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) revelou que o valor das refeições no local será mantido em R$ 2,50 para estudantes de baixa renda e R$ 4,50 para os demais acadêmicos. No entanto, segundo a vice-reitora, Camila Ítavo, o preço será mantido até abril, período em que ocorrem as negociações. Não há garantias de que o mesmo valor será mantido após abril.
A cerimônia contou com a presença dos ministros de Estado da Educação, Milton Ribeiro, e da ministra de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina.
A vice-reitora da UFMS foi quem recebeu os ministros no lugar de Marcelo Turine, atual reitor da universidade, que não compareceu ao evento por estar em viagem internacional a trabalho.
O preço das refeições no RU despertou a preocupação e a revolta dos alunos, pois com a mudança de empresa que prestava o serviço para a UFMS o valor acertado no pregão foi de R$ 15,00 e o aumento no ticket seria de R$ 6,00 do atual valor. De acordo com o Centro Acadêmico de Psicologia, o ajuste no valor significaria a precarização do ensino público, bem como dificultaria a permanência dos estudantes na universidade.
No entanto, conforme divulgado em evento neste domingo, o preço no ticket do RU não sofrerá alterações até o mês de abril. “Tem que ver como vai ser o fechamento, mas tudo será trabalhado junto com o estudante no diálogo que sempre fizemos”, esclarece Camila Ítavo.
Camila Ítavo pontua que as obras e a licitação do serviço já foram finalizadas. Dessa forma, os estudantes em situação de vulnerabilidade continuarão assistidos pelo auxílio emergencial de alimentação.
O RU foi inaugurado em 1970 e atende uma média de 8 mil pessoas por dia. O investimento na obra foi de R$ 1 milhão que construiu uma nova cozinha, lavatórios e sanitários, com uma ampliação total de 1.446,3 m².
Já o corredor central recebe cerca de 10 mil pessoas por dia e teve investimento de R$ 1,2 milhão para melhorar a acessibilidade, mobilidade e segurança no local.
As obras foram realizadas com recursos do MEC (Ministério da Educação), do Mapa (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento), do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações), da bancada federal e do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul.
A ministra de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, aponta que se sente feliz por participar da inauguração das obras da UFMS, pois sabe que a atual gestão é eficiente. Além disso, também esclarece que há uma parceria entre a UFMS e o MAPA e que uma fazenda localizada em Três Lagoas será utilizada para aulas práticas do curso de Engenharia Agronômica. “O jovem é a esperança do Brasil, é a mudança […] Eu acho que essa universidade aqui começou muito bem e desde o início ela teve excelência”.
O ministro da educação, Milton Ribeiro, esclarece que o ministério está trabalhando incansavelmente em prol de melhorias na educação e que o aumento do percentual do Fundeb, da participação do Governo Federal, de 10 a 20% é uma prova de que o país está comprometido com a educação. Ainda segundo o ministro, isso possibilitou o aumento do piso nacional dos professores. “O dinheiro não é do Bolsonaro, é o dinheiro do Brasil que deixou de ser desviado e enviado para outros lugares e que agora há um foco no desenvolvimento. Quando a gente encontra uma gestão como essa atual da universidade federal, a gente vê que a seriedade, a competência, a dedicação, quando temos o apoio dos senhores parlamentares o que eu tenho que fazer é isso, é só repassar […] Somente mandei recursos para quem sabe gastar”, destaca.
A vice-reitora descreve que as obras são estruturantes e por meio delas será possível abrir o curso de Medicina Veterinária no município de Paranaíba em 2023, fortalecer o curso de Direito e um Complexo Multiúso na Cidade Universitária e atuação da universidade em projetos de bioeconomia “devolvendo para a sociedade a importância com as pesquisas voltadas ao agronegócio que é a vocação do nosso estado e vocação do nosso país”.
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