Selva na pedra: com faixas, moradores protestam contra matagal em área nobre de Campo Grande

Matagal cobre várias quadras da área privada há anos, segundo vizinhos

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Cansados com o abandono de um terreno, entre as Ruas Fidélina Silva Vendas e Geraldo Lúcio Alves, no Jardim Bela Vista, em Campo Grande, moradores protestaram na manhã desta sexta-feira (18) com faixas e pedido de respeito contra um matagal que cobre quase dois quarteirões da região que é considerada nobre na Capital.

Morando há 20 anos no bairro, Mirian Borges disse que a área é privada, entretanto a falta de manutenção é corriqueira. Os vizinhos contam que o tamanho do mato cobre as calçadas e está chegando à via. Outra reclamação é que o local favorece abrigo de usuário de drogas, criminosos, para motoristas que param para fazer necessidades fisiológicas e até para atos obscenos dentro do carro.

Mirian também relata que o matagal apresenta perigo não apenas aos vizinhos, mas principalmente aos funcionários que trabalham na região. “Babás, cuidadoras, que precisam descer do ônibus. Elas têm medo”, disse.

Kelly Bueno é uma das primeiras moradoras do bairro, a reclamação se estende, pois ela diz que poucas vezes presenciou limpeza.

O Jornal Midiamax já havia relatado o problema no dia 25 de fevereiro — na época, a Prefeitura Municipal informou que as referidas áreas já foram notificadas e estavam em andamento de prazo legal para o retorno da vistoria. “Transcorrido o prazo e caso não cumpram com a Notificação os mesmos serão autuados”. Um novo pedido de posicionamento foi solicitado, o espaço segue aberto para o retorno.

Vale lembrar que a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) atua em todas as regiões urbanas e com relação ao bairro citado já foram emitidas 11 notificações para fins de limpeza. A multa nestes casos de não limpeza de terreno varia entre R$ 2.727,50 e R$ 10.910,00.

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