Em MS, é mais difícil repor profissionais de saúde afastados do que falta de leitos de UTIs para covid

Informação foi dada pelo secretário, Geraldo Resende, durante formalização de convênio com Hospital do Câncer

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O novo surto de Covid em Mato Grosso do Sul está afetando diretamente a qualidade do serviço prestado nos hospitais e unidades de saúde. Enquanto a demanda por internação e consulta aumenta, a oferta de profissionais da saúde para atender a população está diminuindo. Isso porque, segundo o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, está havendo muitos afastamentos de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas por contaminação de Covid.

“Temos muitos profissionais que estão contaminados. Por isso estamos tendo muita dificuldade na contração desses serviços através dos estabelecimentos de saúde”, disse Geraldo sem especificar quantos profissionais estariam afastados.

A fala foi dada durante a formalização, nesta segunda-feira (7), do termo de compromisso de R$ 16 milhões com o HCAA (Hospital de Câncer de Campo Grande – Alfredo Abrão). Os recursos serão utilizados na retomada das obras de ampliação da unidade de saúde que fica na Rua Marechal Rondon, nº 1.053, no Centro da Capital.

Ampliação

O HCCA vai ampliar sua capacidade de atendimento para um novo prédio com sete andares, 20 leitos de UTI oncológicos, oito salas de cirurgia, 90 novos leitos de internação adulta e dois andares exclusivos para o atendimento da oncologia pediátrica, com 10 leitos de transplante de medula óssea e cinco de UTI infantil.

Com o apoio financeiro, a diretoria do HCAA estima terminar as obras em junho deste ano. A unidade tem caráter filantrópico, beneficente e sem fins lucrativos, sendo o único hospital totalmente voltado para o tratamento do câncer no Estado, atendendo 98% de pacientes regulados pelo SUS e realizando uma média mensal de 1.200 tratamentos clínicos, 150 cirurgias oncológicas e atendimento de 450 pacientes em radioterapia.

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