Com clima de deserto, sete cidades de MS registram valores extremos para umidade do ar

Ao todo, 71 cidades estão em atenção para a condição de baixa umidade relativa do ar, com exceção do extremo sul do Estado

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Céu azul e calor em Campo Grande. (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

Com umidade relativa do ar em 11%, o município de Corumbá teve o menor percentual registrado no país na terça-feira (08). Outras seis cidades do Mato Grosso do Sul entraram no ranking das 20 com valores extremos, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

Em Maracaju a umidade do ar chegou a 13%, em Nhumirim (fazenda localizada no Pantanal) o registro foi de 14%. Os municípios de Amambai e Aquidauana ficaram em 16% e Miranda e Ponta Porã em 17%.

De acordo com o Cemtec/MS, nas condições atuais de umidade é necessário redobrar atenção ao risco de incêndios florestais, principalmente nas regiões pantaneira e norte do estado. Recomenda-se para a população, beber bastante líquido, umidificar os ambientes e evitar exposição ao sol nos horários mais quentes e secos do dia, geralmente entre às 14 e 16 horas.

Alerta vigente para o Estado

O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) renovou dois alertas de índices de preocupação com a saúde e risco de incêndios, principalmente na região pantaneira. A umidade varia de 12% a 30% em todo Estado.

Ao todo, 71 cidades estão em atenção para a condição, com exceção do extremo sul de MS. O primeiro aviso, válido das 11h às 19h, indica variação de 20 a 30%, alerta de perigo potencial para risco à saúde e incêndios florestais.

Já o sinal laranja, de grau de intensidade mais severo, emite cuidado mais intenso, já que a umidade tem queda para 12%, das 13h às 17h, em Aquidauana, Corumbá, Coxim, Ladário, Miranda, Pedro Gomes, Rio Verde de Mato Grosso e Sonora.

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