‘Clima de insegurança’ fez Amambai adiantar recesso escolar nas escolas indígenas
Conflitos entre índios e a Polícia Militar terminou na morte de um indógena
Fábio Oruê –
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O recesso escolar para os indígenas de Amambai começou mais cedo neste ano, por conta dos conflitos territoriais que assolaram a região no fim do mês passado. Por conta disso, a prefeitura do município acatou pedido das comunidades e mudou o calendário.
Conforme o prefeito Edinaldo Bandeira (PSDB), o recesso já começou para as três escolas indígenas e suas extensões. “Foi um pedido da comunidade pelo clima de insegurança”, contou ao Jornal Midiamax. Segundo ele, a tensão se amenizou nos últimos dias.
As férias de julho duram duas semanas e retornam na segunda-feira (18). As demais escolas municipais de Amambai seguem o cronograma normal.
Conflitos indígenas
Os confrontos entre índios e a PMMS (Polícia Militar de MS) começaram no dia 19 de junho, na aldeia de Amambai. Eles pediam apoio para providências na área de retomada, por questões de conflitos internos.
A ação do Batalhão de Choque aconteceu após o povo da etnia Guarani e Kaiowá retomar uma parte do território de Guapoy, em Amambai. Os militares foram enviados à região e houve conflito, que resultou na morte do indígena Vitor Fernandes, de 42 anos.
Uma semana depois do confronto, a Justiça Federal convocou representantes da Funai e também indígenas da comunidade para depoimento. A audiência acontece nesta segunda-feira (4).
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