Apesar do reajuste de 19% no do GNV ( Veicular) no começo de maio, e do repasse integral do aos consumidores, muitos clientes em ainda insistem no combustível.

Está certo que, cada vez mais, seu valor chega próximo ao patamar dos outros ‘concorrentes', como etanol, gasolina e diesel, mas mesmo assim a conta ainda bate.

Cláudio Carvalho, mestre de obras de 52 anos, usava uma caminhonete a diesel para trabalhar. Faz 4 meses que mudou e agora usa o gás GNV. Em pouco tempo percebeu a mudança.

Quando fez a migração, gastava cerca de R$ 100,00 em 20 metros cúbicos do gás, agora já está em R$ 120,00. “Ainda sim eu vi bastante vantagem”.

Posto abastecendo caminhonete com GNV em Campo Grande (Foto: Marcos Ermínio/Midiamax)

Claudomiro Souza do Nascimento, de 53 anos, funcionário público, usa GVN desde janeiro. Ele também percebeu o aumento, mas disse que, na opinião dele, ainda compensa. “Quando coloca na ponta do lápis, ainda compensa GNV”.

Segundo Edson Lazarotto, diretor do Sinpetro-MS (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes). É preciso levar em conta o componente da oferta e da demanda porque com o aumento de outros combustíveis há transferência de demanda por outros combustíveis, o que também altera o valor deles.

“Mesmo assim, o GNV ainda compensa. A autonomia é muito maior e ainda é uma alternativa para quem trabalha na cidade”, diz Edson.

Reajuste GNV

Começou desde domingo (1º) o aumento de 19% no gás natural em todo Brasil. Em anúncio feito na última sexta-feira (29), a Petrobras disse que o reajuste se deve à adequação ao preço do petróleo e do câmbio.

“A atualização trimestral para o gás e anual para o transporte atenua volatilidades momentâneas e assegura previsibilidade e transparência. Os contratos são públicos e divulgados no site da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis)“, disse a Petrobras, na nota.