Campo Grande tem segundo maior volume de chuvas de MS em setembro com 219 mm

De acordo com boletim do Cemtec, Dourados registrou a menor temperatura de MS em setembro

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Chuvas ficaram acima da média em Mato Grosso do Sul (Foto: Nathalia Alcântara, Midiamax)

O mês passado foi generoso no volume de chuvas em Mato Grosso do Sul com precipitação acumulada acima da média histórica em todo Estado, conforme apontam os dados do boletim de Monitoramento de Secas de Setembro 2022, elaborado pelo Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul).

Entre os destaques no volume de chuvas está Campo Grande, com 219 mm e variação de 196% acima da média climatológica. O município que recebeu mais chuva foi Mundo Novo com 247,8 mm e uma variação de 97,1%.

Nhumirim, uma sub-região de Corumbá, teve a maior variação, com 43,9 mm na média histórica e registro de 144,2 mm em setembro, o que representa alta 228,5% na comparação.

Fonte: Cemtec/Semagro

Os dados foram coletados das estações meteorológicas do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), Embrapa Agropecuária Oeste, ANA (Agência Nacional de Águas) e da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e dos pluviômetros automáticos do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais).

Temperaturas em Setembro

Em setembro deste ano, a menor temperatura em Mato Grosso do Sul foi registrada em Dourados no dia 23, com 7,9ºC. A maior temperatura observada foi em Corumbá, com 39,8ºC, no dia 9. Já a menor umidade relativa do ar foi de 11% em Paranaíba no dia 11 e a maior rajada de vento chegou a 82 km/h também no município de Paranaíba.

Previsão para os próximos meses

Segundo o boletim, a previsão para o trimestre de Novembro-Dezembro-Janeiro de 2022/2023 aponta que as chuvas ficarão entre 40 e 50% abaixo da média climatológica no extremo sul de Mato Grosso do Sul.

Por outro lado, segundo o modelo do Inmet, a previsão indica que as chuvas ficarão 40-50% abaixo da média histórica nas regiões do Pantanal e leste do Estado. 

Nas regiões norte, bolsão e sul do Estado indica que as chuvas ficarão 35-60% acima da média climatológica para o período de NDJ de 2022/2023.

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