Calça jeans é barrada em escola estadual de Campo Grande e aluna deixa de assistir aulas

Polêmica sobre detalhe em calça fez aluna ser repreendida na entrada

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Uma calça jeans virou o centro de uma polêmica em uma escola estadual, na região norte de Campo Grande, na manhã desta quarta-feira (8), quando uma aluna, de 16 anos, voltou para casa ao ser informada que sua calça estava barrada para entrar na unidade escolar, por ter ‘desenhos lixados’ na peça de roupa.

O avô, de 75 anos, da menina contou ao Jornal Midiamax que levou logo cedo a neta para assistir às aulas e que, quando a aluna estava para passar pelo portão da escola, uma funcionária e a diretora-adjunta informaram a adolescente que ela não poderia assistir às aulas com a calça, já que a peça de roupa estava fora dos padrões exigidos em regulamento da unidade escolar.

A menina, então, voltou indo ao encontro do avô dizendo o que havia ocorrido. “Ela ficou em prantos e eu a levei de volta para casa”, disse o idoso. Segundo o informado para o Jornal Midiamax, a menina não foi impedida de assistir às aulas, desde que algum responsável levasse outra calça para que a aluna pudesse fazer a troca da roupa.

“Ficamos indignados se a lei é para todos porque as outras meninas puderam entrar”, disse o avô da menina que contou ter visto duas alunas entrando na escola com calças desbotadas e rasgadas. A calça da aluna em questão tinha desenhos ‘lixados’, o que é proibido pelas normas da unidade escolar.

O diretor da escola disse ao Midiamax que a aluna não havia sido proibida de entrar na escola, mas foi explicado para o padrasto da menina que a vestimenta dela estava inadequada, que as normas estavam no regimento da escola e precisavam ser cumpridas. 

Segundo o diretor, não é permitido uso de calças rasgadas e nem desgastadas na unidade escolar. Ele afirma ainda que a menina foi avisada que poderia ficar para as aulas, mas que era necessário resolver a questão da vestimenta. Ainda segundo o diretor, no ato da matrícula, os pais assinam o termo e pode ter ocorrido uma falta de comunicação entre os familiares, já que a adolescente mora com o avô, mas o pai quem fez a matrícula. 

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Marinete Pinheiro
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