Cadelinha morre horas após voltar de banho no pet shop em Campo Grande; loja se defende

Dona de uma cadelinha que faleceu horas após voltar de banho em pet shop de Campo Grande se manifestou nas redes sociais e compartilhou sua indignação com o ocorrido. Ela conta que levou o casal Frida e Charlie, da raça Sptiz, para tomar banho no local, quando no início da tarde recebeu uma mensagem avisando que Frida não estava passando bem.

“Sempre fui muito cuidadosa com a saúde deles, todas a vacinas em dia. Os dois saíram daqui bem, e felizes, inclusive tenho as imagens da câmera que pode comprovar isso, como também testemunho dos meus vizinhos”, afirma a moradora de Campo Grande.

Após receber a mensagem do estabelecimento localizado na Avenida Tamandaré, a dona se deslocou até o local. “Quando cheguei lá, a Frida mal consegui andar, então levei ela em uma clínica. Fizeram uma ultrassom que nada constou e depois fizeram um raio-X que detectou duas patas luxadas”, relatou a mulher.

A dona também diz que seu filho entrou em depressão pois não desgrudava da cadelinha. “É um absurdo o que fizeram, tomem cuidado”, acusou.

Pet shop se defende

Na mesma publicação, o pet shop envolvido se defendeu de qualquer acusação, alegando que está no mercado há quase 25 anos e possui mais de 20 mil clientes ativos mensais em Campo Grande.

Em relação ao caso, o estabelecimento argumenta que o ambiente de todas as lojas tem monitoramento por câmeras, sendo que temos todas as gravações dos vídeos desde a chegada da Frida até sua saída e nada de anormal foi constatado.

“Como a Frida e o Charlie eram cliente antigos, e toda nossa equipe os conhecia, no momento que a responsável pelo banho e tosa verificou um comportamento anormal ela imediatamente comunicou a cliente. Então a cliente relatou que havia sido, possivelmente, porque ela tinha comido acidentalmente uma marmita (temos os áudios da cliente)”, afirmou o pet shop.

Ainda segundo a loja, “a raça Sptiz realmente é muito sensível a intoxicação alimentar, podendo causar até a morte em alguns casos”. “Prestamos o primeiro atendimento inicial em nosso consultório (verificamos a sintomatologia nervosa) e orientamos a cliente levar ela em uma clínica devido ao comportamento anormal”, se defende o local.

“Não podemos concordar”, diz pet shop

O pet shop diz ainda que, ao saber da morte de Frida, conversou com a dona. “Questionamos se era desejo realizar uma necropsia para saber o real motivo do ocorrido e então a própria cliente informou que realizaria por conta própria e nos informaria do resultado”, ressalta.

“Devolvemos os valores que ela pagou nos planos de banho e tosa e questionamos sobre o resultado, porém ela não nos respondeu. Estamos dando todo o suporte necessário à cliente, mesmo acreditando que o problema não ocorreu devido à erro ou falha de nossa equipe, mas infelizmente a cliente preferiu relatar o caso incompletamente sem nos dar o retorno devido”, lamenta o local.

“Não podemos concordar com reclamações infundadas e tomaremos as medidas que julgarmos necessárias em relação às pessoas que fizerem acusações falsas ou difamar a empresa e os profissionais que nela atuam”, finaliza a loja.